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Penalidade máxima

22 nov 2005 às 11:00

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Se Stanislaw Ponte Preta fosse vivo, com certeza faria uma nova edição de seu Febeapá baseada integralmente no Brasileirão 2006. Depois da rodada do último fim de semana, e do erro absurdo do agora aposentado Márcio Rezende de Freitas, o melhor a se fazer seria parar de vez o campeonato, entregar a taça ao Kia e começar a pensar no ano que vem.

O pênalti de Márcio Costa em Tinga é daqueles lances indiscutíveis que só não foi marcado pelo árbitro porque foi no Pacaembu. A falta clara, em um carrinho maldoso, deveria inclusive ter resultado em cartão vermelho para o goleiro corintiano. Para piorar as coisas, o juiz ainda expulsou o jogador colorado alegando que ele simulou o pênalti.

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O resultado é que Freitas praticamente sepultou as chances de título gaúchas e colocou a cereja no bolo das barbaridades cometidas contra o futebol neste campeonato. As queixas dos dirigentes do Inter são legítimas, mas não vão dar em nada, até porque nas horas decisivas todos os clubes acabam baixando a cabeça para as decisões invariavelmente incorretas da CBF e do STJD.

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Festa armada na pátria amada


Se tivesse cumprido sua função corretamente, o Inter teria a grande chance de virar o jogo na cobrança de pênalti -- que seria batido no goleiro reserva -- e garantir a vitória com um jogador a mais em campo. e as duas últimas rodadas do campeonato seriam emocionantes, com corintianos e colorados disputando ponto a ponto o título, que poderia ser decidido até mesmo no saldo de gols.

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Mas como o se não existe fica o gosto amargo de mais um título conquistado não apenas por mérito dos jogadores. A taça ficará em boas mãos, mas já está manchada de lama.


Não custa lembrar

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O erro de domingo foi muito mais grave do que qualquer lance polêmico da maioria dos 11 jogos apitados por Edilson Pereira de Carvalho (espero que seja a última vez que eu escrevo este nome), inclusive os dois que envolveram o Corinthians. Pois a vantagem de três pontos do time paulista sobre o Inter só foi conquistada após a repetição das partidas contra Santos e São Paulo. Sem elas, o Inter estaria na frente.


A imensa torcida corintiana pode comemorar à vontade, mas os mais conscientes com certeza o farão com um sorriso amarelado.

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E a diretoria do Timão pode mandar faixas de campeão para Márcio Rezende e Luiz Zveiter, os novos ídolos da Fiel.


Boas coisas para lembrar

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Apesar de tantas lambanças, existem algumas coisas boas a serem lembradas deste Brasileirão. A começar pelo brilho de Tevez, símbolo de um Corinthians guerreiro como sua torcida gosta. Também teve a volta de Petkovic e Gamarra, dois gringos que tornam o campeonato de um país que tem seus principais jogadores jogando na Europa mais interessante.


E algumas boas revelações como Rafael Sóbis, Felipe Gabriel, Radamés, Borges e outros tantos que provam porque o Brasil ainda é o país do futebol. Apesar dos dirigentes tentarem sem descanso acabar com este título.

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E o que dizer dos "velhinhos" Romário, Edmundo, Alex Dias, Robson, que deixaram suas marcas de artilheiro mostrando que qualidade não tem idade. O quase quarentão baixinho pode fechar com chave de ouro sua carreira se conseguir ultrapassar o centroavante do Paysandu e conquistar a artilharia do campeonato. Seria um merecido prêmio para o melhor atacante das últimas décadas.


Bons ventos

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O Brasil 1 vai fazendo bonito na regata de volta ao mundo e prova que o país é um gigante no Iatismo. Com um pouco mais de apoio e incentivo, poderia ser a pátria da vela, aproveitando seu imenso litoral.


Ronco alto


Lucas di Grassi venceu o tradicionalíssimo GP de Macau de F-3, que reúne os pilotos que disputam os principais campeonatos da categoria ao redor do mundo. Com isso, quebrou um jejum brasileiro na prova que durava exatos 20 anos, desde a vitória de Maurício Gugelmin, em 1985. Vencer a prova é quase como passar num vestibular rumo à F-1, já que a corrida teve entre seus vencedores famosos Ayrton Senna e Michael Schumacher.


Vovôs velozes


Depois da A1GP, que surgiu para ser a Copa do Mundo do automobilismo, atribuindo pontos aos países e não aos pilotos, outra interessante categoria debutou agora em novembro. A GP Masters, que reúne ex-pilotos de F-1 como Emerson Fittipaldi, Nigel Mansell, Ricardo Patrese, Jacques Lafitte estreou com grande sucesso. E o brasileiro, apesar de ser o mais velho, já próximo aos 60 anos, mostrou que ainda sabe pilotar com a velha classe de sempre conquistando um ótimo segundo lugar, dando um sufoco no Leão inglês.


Nota 10


Para as meninas do Vôlei, que mesmo com alguns desfalques foi campeã invicta da Copa dos Campeões e fechou um ano perfeito com seis títulos em seis competições.
Para a tripulação do Brasil 1, que vai fazendo história na corrida de volta ao mundo.


Nota 0

Para Márcio Rezende de Freitas e sua despedida inglória.
Para Márcio Costa e Antônio Lopes que continuam negando a penalidade indiscutível.


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