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Quatro dias de confirmações e surpresas

12 jun 2006 às 11:00
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Nos quatro primeiros dias da Copa, 22 das 32 seleções já deram a primeira prova do que mostrarão no campeonato. E delas, indiscutivelmente as melhores até o momento foram Itália, um pouco acima, e República Checa, que talvez fique sem o gigante Koller, referência no ataque da equipe até o fim do mundial. Outras favoritas, como Argentina e Inglaterra ficaram devendo maior constância ao longo das partidas enquanto uma das equipes tida como eventual surpresa, a Suécia, decepcionou no empate sem gols contra os empolgados trinitários.

O jogo entre Itália e Gana, com vitória da primeira, foi o mais movimentado dos 11 disputados até o momento. As duas equipes partiram com tudo em busca do gol e fizeram um primeiro tempo em que a bola praticamente não parou, com chances alternadas para os dois lados, mas com supremacia dos italianos. Pintou a primeira equipe a ser batida. Curiosamente a Itália abusou da força ofensiva e dos toques rápidos e objetivos, sempre em direção ao gol, deixando de lado o tradicional "catenacio". Uma mudança de cultura de jogo surpreendente para uma seleção acostumada a considerar um mero 1 x 0 como uma grande goleada. Mesmo reduzindo o ímpeto no segundo tempo, a "Azzura" saiu de campo com um merecido 2 x 0.

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A vitória foi valorizada por ser conquistada em cima de uma equipe que também se credencia a conseguir uma das duas vagas à próxima fase, mas que para isso depende de uma vitória sobre a segunda melhor seleção da Copa até o momento, a República Checa. Se Gana estivesse em outra chave, a classificação seria muito mais provável.

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Se italianos e checos já demonstram estar em ponto de bala, outras equipes de potencial ainda desfilaram um futebol um pouco preguiçoso. A Holanda, apesar de uma boa vitória sobre os fortes sérvios e montenegrinos, dependeu basicamente da inspiração de Robben, um dos melhores do campeonato até agora. O time tem muito mais para mostrar.


A Argentina também estreou com vitória, mas levou um certo sufoco da Costa do Marfim no segundo tempo, até porque Pekerman parece seguir os passos de seu antecessor Bielsa, o maior responsável pelo fracasso platino na última Copa. Mas com Riquelme um pouco menos sonolento e, quem sabe, com as entradas de Messi e Tévez, é um time para ficar entre os primeiros.

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Meia boca


Das favoritas, a Inglaterra foi a que menos mostrou força na pálida vitória, com direito a gol contra do ótimo, mas cansado, Gamarra, contra o Paraguai. Rooney faz muita falta aos ingleses e seu substituto Crouch está no esporte errado.

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Pior mesmo fez a Suécia, que não conseguiu marcar contra a fraca, mas valente, equipe de Trinidad e Tobago. Nem mesmo tendo um jogador a mais durante todo o segundo tempo. O México também jogou menos do que pode e sofreu um pouco para conseguir vencer por 3 x 1 (placar que não diz o que foi o jogo) do Irã, que se mostrou um pouco melhor do que o esperado.


Quem mostrou a fragilidade esperada foram os angolanos, que perderam por apenas um gol de Portugal apenas porque o time de Felipão não é tudo o que se fala. Deco fez falta, Figo brilha apenas em alguns momentos e Cristiano Ronaldo é um embuste, sem falar que é bem esquentadinho.

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Fim do sonho


O Japão confiava nas lições de Zico para conseguir surpreender os croatas e seguir adiante na Copa. Mas parece que esqueceu que antes disso teria que vencer os australianos. Pensando já nos próximos jogos, a equipe não soube aproveitar as chances e teve uma aula de eficiência dos australianos, que viraram o jogo com três gols em menos de dez minutos.

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Outros que já podem começar a arrumar as malas são os norte-americanos. Definitivamente nos Estados Unidos futebol que é bom se joga com as mãos. Também os poloneses mostraram que não têm muito a fazer na Alemanha e devem apenas tentar salvar a honra no último jogo contra os costa-riquenhos, que até contam com alguns bons jogadores, mas ficam devendo um melhor conjunto.


Falta ver ainda o que apresentam as últimas dez seleções, inclusive a brasileira, principal favorita que tem que provar dentro de campo este rótulo merecido.

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Nota 10


Para os vários golaços que já aconteceram nesta Copa e, talvez a grande surpresa, para as arbitragens (ou a maioria delas) até o momento.


Nota 0

Para Carlos Eugênio Simon e seus auxiliares que fizeram algumas lambanças no jogo entre Itália e Gana. Os representantes brasileiros do apito deram uma pequena amostra dos que sua classe anda aprontando por aqui.


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