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Time dos sonhos

12 jul 2005 às 11:00
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No início dos anos 90 os profissionais da NBA foram liberados para as disputas de Olimpíadas e Campeonatos Mundiais de Basquete. Logo, surgiu o aclamado Dream Team norte-americano, que em sua primeira versão (a única realmente dos sonhos) reuniu Michael Jordan, Magic Johnson, Larry Bird e outros craques e encantou o mundo com verdadeiras lavadas sobre os adversários. A única dúvida sobre esta equipe quase sobrenatural era saber de quanto ela ganharia, de acordo com a categoria do rival.

Vieram outras versões do Dream Team, mas nenhuma delas chegou aos pés da original, e nas últimas competições os norte-americanos perderam a hegemonia e sofreram várias derrotas. Mas o mundo dos esportes encontrou um herdeiro a altura de merecer o rótulo de time dos sonhos. Sob a mão de ferro de Bernardinho, a seleção masculina de Vôlei tornou-se quase imbatível e encanta quem a assiste ao redor do mundo. Presente nas últimas cinco finais da Liga Mundial (ganhou quatro), atual campeã olímpica, mundial e da Copa do Mundo, a equipe nacional conquistou uma posição de destaque ao lado dos melhores times, de qualquer modalidade, na história do esporte.

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Mudam-se alguns jogadores, até mesmo a forma de jogar, mas o resultado final é sempre o mesmo e enche os olhos. Talvez a maior diferença é que, ao contrário dos norte-americanos do basquete, o vôlei brasileiro só chegou ao patamar atual devido ao esforço quase sobre-humano de treinamentos e repetições imposto pelo obcecado treinador. Empenho devidamente compensado por títulos aos borbotões.

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Festa armada na pátria amada


No domingo, na vitória sobre Sérvia e Montenegro, o Brasil se desconcentrou no primeiro set e foi presa fácil para os potentes golpes adversários. Mas deu a volta por cima e uma aula de vôlei nos três sets seguintes para confirmar sua supremacia. Que continuem assim.

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Isto é futebol


O Atletiba foi vencido pelo time que poderia ser considerado o pior do campeonato (afinal, era lanterna absoluto) e que, ainda por cima, poupou vários titulares. Algo que dificilmente aconteceria em outro esporte que não o futebol, que sempre abriu espaços para surpresas como esta.

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Não foi um jogo bonito, teve confusão ao final, erros de escalação (ninguém entendeu em o posicionamento de Rafinha), a volta de Dagoberto – com direito a nova contusão, a exemplo do que ocorreu seguidamente no retorno de Ronaldo –, tudo o que faz de um clássico um jogo mais importante que os outros.


Méritos para os atleticanos que agora vão embalados para o segundo jogo contra o São Paulo na decisão da Libertadores. Tomara que desta vez tenha jogo mesmo porque no Beira-Rio foi uma pancadaria só, com um número absurdo de faltas, especialmente do lado rubro-negro. Além de vários lances ríspidos de lado-a-lado, devidamente contemporizados pela fraca arbitragem uruguaia. Que vença o time que resolver jogar bola.

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Renaldo virou Palermo


O atacante do Paraná que se orgulhava de jamais ter perdido um pênalti perdeu logo dois em um jogo só para acabar com o tabu. Lembrou o argentino Palermo que perdeu três cobranças em uma mesma partida.

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Mas como costuma ter a sorte ao seu lado, Renaldo desperdiçou as cobranças em uma partida que foi dominada pelo Tricolor, que fez tranqüilos 3 x 0 no Figueirense.


Profissionalismo

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Robinho é o maior ídolo do Santos depois de Pelé. Sempre seguiu dentro de campo os passos do Rei. Mas fora dele deveria aprender a ser profissional com outras pessoas. Forçar a barra para sair do clube sem que o time interessado pague o valor da multa estipulada no contrato (que ele assinou) e faltar aos treinamentos só servirá para manchar sua imagem. Se mantiver esta postura na Europa, volta rapidinho para o Brasil, e pela porta dos fundos.


Sonolenta vitória

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A exemplo do que ocorreu na França, o GP da Inglaterra foi de dar sono. De bom mesmo só a volta de Montoya ao lugar mais alto do pódio, que nem foi comemorada devido aos atentados em Londres na semana passada. A Fórmula Um é assim, insensível ao mundo ao seu redor. Mas o melhor do fim de semana foi o desfile de um jornalista inglês que cumpriu a promessa feita no ano anterior, quando disse que se a McLaren vencesse uma prova até o fim da temporada andaria pelado em Silverstone. Ron dennis cobrou a dívida e lá foi o branquelo britânico, pintado com as cores das "flechas de prata" e coberto com um tapa-sexo, levar ao delírio o público presente no autódromo em uma volta completa pelo circuito. Um humor absolutamente inglês.


Nota 10


Para o vôlei brasileiro. A Seleção Masculina foi penta na Liga Mundial, a Feminina chegou à final do Grand Prix e voltou a vencer as arqui-rivais cubanas. E na praia, a etapa do Circuito Mundial teve quatro duplas brasileiras nos quatro primeiros lugares, tanto entre os homens, quanto entre as mulheres. E este é o país do futebol.


Nota 0

Para Vagner Tardelli pelas lambanças no clássico entre Fluminense e Botafogo. Para os atacantes do Flamengo, os mais talentosos do país na arte de perder gols feitos.


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