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Última chance

20 out 2006 às 11:00
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A chance final de ver Michael Schumacher em ação na F-1 curiosamente ocorre pouco antes da provável última chance de real disputa pelo Brasileirão deste ano. Se em Interlagos o alemão descalça as sapatilhas e parte para curtir sua aposentadoria em sua mansão na Suíça, quem sabe até com mais um título mundial -- improvável, mas que pode vir com um belo golpe de sorte --, no Olímpico o Grêmio tem uma boa oportunidade de descontar três dos oito pontos de vantagem acumulada pelo líder São Paulo.

Dos dois duelos que marcam o fim de semana, o mais veloz tem um fim bem mais previsível, já que Alonso corre por um mero oitavo lugar para conquistar o bi pela Renault e iniciar seu trabalho na McLaren ainda com o mesmo número um que já ostenta nesta temporada. Somente alguma pane ou acidente, fatos bastante incomuns na carreira do espanhol, podem impedir seu segundo título, mas não custa lembrara que até mesmo o super-campeão Schumacher se complicou bastante quando também dependia de apenas um oitavo lugar na última corrida para ganhar um de seus sete títulos.

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Foi em uma corrida da China, quando lembrou um iniciante e cometeu uma série de erros que nem os mais jovens e impetuosos kartistas cometem. Mas com sua sempre providencial sorte conquistou o pontinho necessário e pode comemorar mais uma conquista, talvez a mais estranha de todas. Quando a conquista é muito fácil, os pilotos acabam se sujeitando a erros por falhas na concentração.

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Doce regresso

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Festa armada na pátria amada


Exemplo clássico é a batida de Ayrton Senna no GP de Monte Carlo em 88, quando bateu sozinho em uma curva simples, quando tinha mais de 50 segundos de vantagem sobre Prost. Uma barbeiragem exatamente na pista que o consagrou, onde colecionou seis vitórias, cinco delas seguidas. Mas Alonso com certeza deve se recordar disso e correrá com a mesma concentração das outras corridas, para se manter na faixa dos pontos e sair consagrado de São Paulo.

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Cara de final


O principal jogo da rodada do Brasileirão reúne os dois primeiros colocados, que entram em campo com objetivos bem diferentes. Ao tricolor gaúcho vale apenas a vitória, para reduzir a diferença para o líder e continuar sonhando com o título. Sem falar que um empate ou derrota pode causar um grave fato em Porto Alegre, com uma eventual perda do segundo lugar para o Inter, que segue nos calcanhares gremistas.

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Uma vitória do time dos pampas também serve para reanimar o campeonato que já parece ter um dono certo. Já o tricolor paulista tem a chance de aumentar para ao menos nove pontos sua folga na tabela, para se dar ao luxo de sofrer um outro tropeço até o final da temporada.


De olho na batalha do Olímpico, Inter, Paraná e Santos seguem na luta para se manter na zona de classificação para a Libertadores, mas com um olho no cobiçado troféu. E outro olho no Vasco, que se aproxima perigosamente.

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História anunciada


A crise que assola o Corinthians, cada vez mais candidato à Série B, foi anunciada no exato momento em que seus dirigentes assinaram o acordo com uma empresa de aventureiros que pouco conhecem de futebol. Refém dessa gente, a Fiel comemorou o manchado título de 2005 e agora sofre com o abandono de Kia e sua turma, que já levou embora seus "caros brinquedinhos argentinos" e deixou o Timão a ver navios -- ou seriam âncoras.

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Bem na foto


Enquanto o Paraná vai bem na Série A e o Coxa dá sinais de recuperação na Série B, o Atlético aposta alto na Copa Sul-Americana e vai colhendo bons frutos. A boa vitória de virada sobre o Nacional, em Montevidéu, praticamente sela a classificação do Furacão para a semi-final do torneio, que já perdeu alguns dos grandes favoritos. As chances de conquistar este título e apagar ao menos parte da frustração pela perda da Libertadores no ano passado são cada vez mais reais.

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Chorão


Depois de passar várias temporadas chorando as mazelas de ser companheiro de equipe de Schumacher, Rubens Barrichello agora chora na Honda. Ao explicar porque Jenson Buton tem 50 pontos e ele apenas 28 na atual temporada, o brasileiro arranjou a seguinte desculpa: "É um piloto inglês em uma equipe inglesa" -- mas de olhos bem puxados. Seria cômico se não fosse simplesmente triste. Depois não quer que a turma do Pânico ou os cassetas tirem sarro.

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Nota 10


Para Michael Schumacher, pela carreira mais vitoriosa da história da F-1.


Nota 0

Para Michael Schumacher, pelos acidentes provocados contra Damon Hill, em 94 -- quando levou a melhor --, e Jacques Villeneuve, em 97 -- quando saiu derrotado. Duas manchas em uma história repleta de conquistas.


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