Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade

Um bom motivo

08 fev 2006 às 11:00
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Os campeonatos estaduais estão a anos-luz da importância que já tiveram mas não dá para negar que ao menos propiciam alguns acontecimentos interessantes. Descontando-se o baixo nível técnico da grande maioria das equipes, é uma surpresa agradável ver um time modesto liderando uma competição regional como no Paraná e em São Paulo. Mas o que poderia ocorrer de melhor foi a classificação do América para a final da Taça Guanabara.

Outrora um grande clube, que chegava a rivalizar com os quatro grandes cariocas, o simpático time cor de sangue revive por alguns momentos os dias de glória de um passado cada vez mais remoto. Sempre classificado como o segundo time de muitos fluminenses, o Diabo (é besteira o Jorginho querer mudar isso) curiosamente jogará a final contra o tradicional Botafogo com mais torcida que o rival. Apoio que virá também de torcedores ilustres como Romário e José Trajano, um símbolo da resistência de uma paixão tão maltratada pelos anos de ostracismo do Ameriquinha.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Quem sabe os deuses do futebol não estejam planejando uma grande festa vermelha no próximo domingo, com direito ao belo Hino do América na voz de Tim Maia.

Leia mais:

Imagem de destaque

Uma lição difícil de aprender

Imagem de destaque

Decepção em massa

Imagem de destaque

Doce regresso

Imagem de destaque

Festa armada na pátria amada


Crise

Publicidade


A Copa Africana de Seleções revelou o péssimo momento que vive o futebol daquele continente. Jogos com baixíssimo nível técnico e com poucos lampejos de craques como o marfinês Drogba traçam um perfil desanimador para a Copa do Mundo. Se nas últimas edições tivemos gratas surpresas como os senegaleses em 2002, este anos o brilho deve passar longe das seleções do Continente Negro. Tunísia, Togo, Angola e Gana decepcionaram na competição local e não devem melhorar muito até o mundial. Somente a Costa do Marfim manteve o nível das Eliminatórias e decide o título africano contra o Egito.


O peso do sobrenome

Publicidade


As próximas etapas da A1 GP, a Copa dos Mundo do automobilismo, terá uma novidade na equipe brasileira: Christian Fittipaldi no lugar de Nelson Ângelo Piquet. Troca que dificilmente trará mais competitividade para a equipe brasuca, cada vez mais distante da França, líder absoluta do campeonato.


Christian já não corre com monopostos há algum tempo e nunca demonstrou um talento apurado como o do tio Emerson -- ou mesmo do pai Wilsinho. Correu sempre mais com o sobrenome famoso, que sempre lhe garantiu equipes bem estruturadas, do que com uma capacidade de pilotar destacada. Foi bem nas categorias de acesso ao Olimpo do automobilismo mas sucumbiu à dureza da F-1 na pobre (nem tanto na época) Minardi. E na Indy nunca conseguiu grandes resultados, apesar de correr em boas equipes.

Publicidade


Já o filho do fantástico Nelson Piquet parece seguir o mesmo rumo. Ganhou tudo até chegar à GP2, última etapa natural antes da F-1, mas fez um campeonato apenas razoável na categoria e viu a F-1 ficar mais distante. Tanto que perdeu uma vaga de piloto de testes na Williams para Nico Rosberg, filho de Keke Rosberg, campeão em 1982. Pouco tempo depois Nico conseguiu o posto de piloto titular da equipe para 2006 enquanto Nelson Ângelo segue dividindo seu tempo entre a GP2 e a A1 GP.


No automobilismo, muitas vezes o sobrenome famoso é mais um empecilho do que uma grande ajuda. Outros bons exemplos são Bruno Senna, sobrinho de Ayrton; Mathias Lauda, filho do inesquecível Niki; e Thomas Scheckter, filho de Jody, último campeão pela Ferrari antes de Schumacher no distante 1979.

Publicidade


Mas como as regras tem lá suas exceções, Damon Hill, mesmo não tendo um talento reconhecido, chegou ao título mundial a exemplo do papai Graham. E Jacques Villeneuve superou o pai Gilles -- que apesar de ser considerado um dos maiores pilotos da história morreu nas pistas quando acumulava apenas 6 vitórias em corridas e um vice no mundial -- e conquistou o campeonato.


Nota 10

Publicidade


Para o técnico Jorginho, que voltou a colocar o América em posição de destaque.


Nota 0

Para o técnico Jorginho, que devido à sua fé quer banir o Diabo, tradicional mascote americano, e trocá-lo por uma águia. Só falta ser a do Tio Sam.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade