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Volta ao passado

14 jan 2003 às 10:59

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“CBF confirma Zagallo e Parreira na Seleção”. A principal notícia do esporte nos últimos dias é uma volta ao passado. Quem consultar os jornais de uma década atrás vai encontrar a mesma manchete. Ao rever as fotos da conquista de 1970 lá estarão os dois: Zagallo como técnico e Parreira como um iniciante preparador físico.
Agora, os dois voltam a se reunir no comando da seleção, nos mesmos cargos da vitoriosa campanha de 1994. É impossível negar que formam uma dupla vencedora, mas um tanto quanto anacrônica. Parreira continua sendo um dos mas respeitados técnicos de campo do país e provou no Corinthians saber adaptar o esquema tático aos jogadores disponíveis. Vive uma boa fase e melhorou em muitos aspectos em relação à Copa dos Estados Unidos. Não é mais tão teimoso e aprendeu que um time competitivo não precisa ser obrigatoriamente defensivo. Um bom técnico, que por sua competência e tranqüilidade seria um dos mais indicados ao cargo de coordenador técnico.
Zagallo, por outro lado, pouco fez no esporte desde o vice-campeonato em 1998. Teve péssimas passagens na Portuguesa e no Flamengo e tem como principal trunfo sua aura de campeão. Conquistou duas copas como jogador, com todos os méritos, e outras duas sentado no banco. Em 1970 pegou um time maravilhoso e já bem treinado. Em 1994, por puro ressentimento, quase cometeu um crime contra o futebol prescindindo de Romário até a hora em que a luz de alerta acendeu. O medo de não se classificar fez com que a dupla dinâmica desse mãos à palmatória e chamasse o baixinho, decisivo para o título.
Mas da mesma forma que esteve nas conquistas, participou de derrotas históricas. Em 74 desdenhou o revolucionário Carrossel Holandês e tomou um baile da então Laranja Mecânica. Em 98, acompanhou atônito a crise de Ronaldinho, manteve o jogador em campo sem condição de jogo e viu a consagração de Zidane. Pior do que as derrotas para times qualificados foi a forma que elas ocorreram.
Como treinador, sempre lidou mais com o emocional do que com a tática. Por perder o controle com facilidade bradando a plenos pulmões “vocês vão ter que me engolir” não é o mais indicado para ser coordenador técnico. Sua função será mais a de conselheiro de Parreira. Fez história no esporte, mas é nela que deveria permanecer.

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