O dia 29 de abril celebra o Dia Internacional da Dança, instituído em 1982 pelo Comitê Internacional da Dança da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). A data marca o nascimento de Jean-Georges Noverre, mestre francês. No Brasil, a data coincide com o aniversário da bailarina Marika Gidali, uma das fundadoras do Ballet Stagium, em São Paulo.
A dança está mais atual do que nunca, pois invadiu o mundo virtual das redes sociais. “Especialmente com a pandemia esse fenômeno ganhou força, pois isolados em casa, criar e recriar coreografias curtinhas ganhou muitos adeptos em todo o mundo”, explica a professora de dança do Colégio Marista Maringá, Sophia Alves Gonçalves.
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Quem dança seus males espanta
A dança traz diversos benefícios para o corpo e para a mente. A professora lista vantagens como a melhora da saúde física, condicionamento, capacidade pulmonar e coordenação motora. Além dos atributos físicos, a questão mental também é importante, ressalta. “Dançar, mesmo que dentro de casa, copiando uma coreografia, ajuda a lidar com a vergonha, melhora a autoestima e pode estimular o desenvolvimento cognitivo”.
No entanto, é válido ressaltar que nem só de TikTok vive a dança. Sophia conta casos engraçados de alunos após a pandemia, que perguntaram da onde ela havia copiado a coreografia da aula, por exemplo. “Muitos jovens descobriram a dança por meio do aplicativo, então é preciso mostrar a eles que existe um universo inteiro em torno da dança, com diferentes estilos e modalidades, muito além dos vídeos curtos que viralizam na internet”, explica.
Como recomendação profissional, ela indica que quem se descobriu na dança no TikTok e pratica informalmente pode aprofundar os conhecimentos com orientação de professores. “Conhecer e praticar outras modalidades traz ainda mais benefícios físicos e mentais e pode agregar para outros setores da vida, como maior concentração nos estudos, melhor conhecimento corporal e socialização”, finaliza.