O técnico Adilson Batista evitou mostrar um discurso desanimado após ver o São Paulo empatar por 0 a 0 com o Internacional, na tarde desta quarta-feira (12), na Arena Barueri, pela 29.ª rodada do Campeonato Brasileiro. O treinador enfatizou que o resultado não tirou o time da disputa pelo título nacional e que a sua equipe encarou um rival competente e forte na parte defensiva.
"Criamos situações, tivemos um adversário qualificado, que teve paciência. O resultado não foi bom para que a gente encostasse no líder (Corinthians), mas não adianta ficar lamentando. A gente lamenta alguns empates lá atrás, mas estamos na briga", ressaltou o comandante, que depois reiterou: "Eu ainda acredito no meu objetivo, que é o título".
O treinador, porém, admitiu que o São Paulo perdeu grandes chances de definir a partida, apesar de ter sido um time que pouco criou boas oportunidades ofensivas. "É um clássico, nos últimos dez anos Inter e São Paulo são times que estão brigando por Libertadores, conquistando (o torneio continental) e sempre chegando. O primeiro tempo foi nosso e no segundo tempo também tivemos a bola do jogo, mas não fomos felizes", reforçou.
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Adilson enfatizou que o Inter acabou conquistando o empate ao apostar em um esquema defensivo, em um jogo no qual o técnico Dorival Júnior escalou apenas um atacante de ofício durante todo o jogo: Dellatorre. "O Inter, em certo momento do jogo, não tinha nenhum centroavante e marcou bem o São Paulo... A gente tentou, mas tivemos um adversário forte, qualificado. Foi um jogo duro", repetiu.
O comandante ainda comentou a opção de tirar Dagoberto, que viveu uma tarde infeliz e foi criticado pelos torcedores são-paulinos, e colocar Marlos na equipe na parte final do confronto com o Inter. "Tirei o Dagoberto, mas poderia ter sido o Rivaldo. Acho que o Marlos entrou bem. O Dagoberto sentiu um desconforto na perna e pediu para sair. Ele sair e ser vaiado é uma coisa normal", acrescentou.