A África do Sul realizou nesta quinta-feira o seu poderio de segurança para a Copa do Mundo para tentar convencer que o primeiro Mundial a ser disputado no continente africano será seguro. O dia de exercícios contou com sobrevoos de helicópteros e membros da força-tarefa especial descendo de rapel do teto do novo estádio Greenpoint.
"Nós estamos prontos. Nós estávamos prontos ontem", afirmou o general Bheki Cele, sobre a demonstração do país anfitrião, que apresentou parte dos 655 milhões de rands investidos em equipamentos de segurança para proteger os torcedores durante a Copa do Mundo.
A polícia da África do Sul também realizou desfiles de canhões de água, barcos, jet skis, motos e pesados veículos de emergência que poderão ser usados contra catástrofes na principal praça da Cidade do Cabo antes da exibição no Greenpoint.
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Os negociadores de reféns, os especialistas antibomba, a unidade de mergulho, especialistas de laboratórios forenses, bem como da força aérea e membros da Marinha foram alguns dos participantes da demonstração desta quinta-feira.
"Nós temos nos preparado para tudo, desde o mais insignificante dos atos criminosos como com a maior das ameaças de terrorismo", disse Nathi Mthethwa, ministro da Polícia da África do Sul. "Nós temos nos preparado desde 2004", disse, em referência ao ano em que o país foi escolhida para sediar a Copa do Mundo.
A elevada taxa de crimes violentos, bem como as recentes tensões raciais após o assassinato de um líder de renome da supremacia branca, levou muitos a ver a África do Sul como um destino inseguro. "A África do Sul sediará a mais segura e protegida da Copa do Mundo", insistiu Mthethwa. "Fracasso não faz parte do nosso vocabulário".
Mthethwa disse que o governo está ciente de ameaças da Al-Qaeda contra a Copa do Mundo, e em particular no jogo entre Estados Unidos e Inglaterra. "Não é a primeira vez que elas foram feitos e as nossas agências não estão dormindo", disse.