Um dia após ser condenado à prisão, o presidente do Bayern de Munique, Uli Hoeness, afirmou que não recorrerá da decisão da Justiça e avisou que está renunciando ao cargo de dirigente do atual campeão mundial. Hoeness recebeu pena de três anos e seis meses por evasão fiscal, que pode atingir o valor de 27,2 milhões de euros.
"Evasão fiscal foi o erro da minha vida. Estou enfrentando as consequências deste erro", afirmou Hoeness, considerado uma das figuras mais influentes do futebol alemão. "Isto corresponde a minha compreensão pessoal acerta da decência, atitude e responsabilidade pessoal".
O dirigente avisou que não vai apelar da decisão, apesar da possibilidade cogitada por seus advogados na quinta-feira. Hoeness foi julgado nesta semana após se apresentar à Justiça por iniciativa própria no início de 2013, com o objetivo de regularizar sua situação e evitar a condenação à prisão. A estratégia, contudo, não deu certo.
Leia mais:
Flamengo adia renovação de Pulgar, que aguarda valorização para ficar
Por que Flamengo e Corinthians não se entendem em negócio por Hugo Souza
Em final antecipada, Palmeiras e Botafogo jogam no Allianz Parque nesta terça-feira
Gaviões, Corinthians e Caixa assinam último acordo para criação de vaquinha
Ele corria o risco de ser preso por até cinco anos e meio, segundo punição pedida pelo promotor do caso. A situação de Hoeness se complicou quando a promotoria de Munique exibiu documentos que apontavam evasão de até 27,2 milhões de euros, valor superior aos 3,5 milhões admitidos inicialmente pelo presidente do Bayern.
Ao aceitar a condenação, ele afirmou também que está deixando o cargo no clube. "O Bayern de Munique é o trabalho da minha vida. E assim sempre será. Vou continuar ligado a este grande clube de outras formas enquanto eu estiver vivo", declarou Hoeness, que tem longo histórico de triunfos como jogador do time alemão.