Durante evento nesta quinta-feira no Rio de Janeiro, Jérome Valcke, secretário geral da Fifa, e o ex-jogador Ronaldo, membro do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo, falaram sobre a chance de Diego Costa, do Atlético de Madrid, trocar a Seleção Brasileira pela Espanha. O dirigente da entidade máxima do futebol admitiu que exista a mudança, desde que seja tudo dentro das normas.
"Há uma preocupação, mas sabemos na Fifa, o diretor jurídico. Há regulamentos claros. Reconhecemos que não há um sonho maior do que jogar por uma seleção. Se por vários motivos tiver dupla nacionalidade, por que não? Desde que esteja dentro dos regulamentos. Há uma série de critérios", refletiu Valcke.
"Uma série de pessoas já se mudaram de país, devemos levar isto em conta. O congresso é que muda os estatutos da Fifa. Sempre que sentimos que haverá um impacto de maneira negativa, sempre podemos mudar as regras, mas temos regras que são fortes nesta questão de cidadania", complementou.
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Já o Fenômeno falou mais sobre campo. Sobre a parte da lei, ele admitiu que não sabe muito, mas "lamentou" não ter um craque por aí para se tornar brasileiro. "Já atuou pelo Brasil. O regulamento na Fifa não permite, uma vez que jogou pelo Brasil, não sei se pode... Se o Messi não tivesse jogado pela Argentina, preferia ele ao Diego. Dupla cidadania não é novidade no futebol, já aconteceu algumas vezes. Brasileiros já jogaram em Portugal. O Deco, por exemplo. Adoraria que tivesse um Messi ou um Cristiano Ronaldo rejeitado pelo seu país e que pudesse jogar pela Seleção", disse o pentacampeão.