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Sem pagamentos...

BNDES garante que pagamento de auxílio depende apenas de assinatura de canoístas

Agência Estado
04 set 2015 às 15:09

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- Reprodução
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O BNDES emitiu nota no início da tarde desta sexta-feira para negar que haja atraso na remuneração dos atletas da seleção brasileira masculina de canoa, disciplina da canoagem velocidade. Mais cedo, os quatro integrantes do grupo, entre eles Isaquias Queiroz, reclamaram que os valores, devidos pelo BNDES, estão sendo quitados há oito meses pelo Comitê Olímpico do Brasil.

"Não há, ao contrário do que alegaram alguns atletas da equipe brasileira de Canoagem hoje (sexta), no Rio, nenhum atraso no pagamento de suas remunerações. Acordo firmado entre a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) e o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) permitiu que não houvesse nenhuma interrupção do programa de treinamentos destes atletas enquanto um projeto específico para os atletas de canoa estava em tramitação no Ministério do Esporte e no BNDES", explicou o banco, em nota.

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Ainda de acordo com o BNDES, o técnico da equipe de canoa (o espanhol Jesus Morlan) solicitou que os atletas ficassem concentrados em Lagoa Santa (MG) - o antigo CT ficava em São Paulo, na Represa de Guarapiranga. Mas, segundo o banco, "o projeto teve sua tramitação prolongada razão de atraso na liberação de licença ambiental e autorização de uso por parte da municipalidade de Lagoa Santa".

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Isaquias Queiroz, Erlon de Souza, Nivalter Santos e Ronilson de Oliveira alegam que estão incomodados não por não receberem seus vencimentos, mas por representarem a CBCa e o BNDES apesar de ambos não pagarem seus salários. Nos últimos oito meses, foi o COB quem arcou com os pagamentos que eram devidos pela CBCa - com recursos do BNDES.

Na nota emitida nesta tarde, o BNDES garantiu que "o projeto está aprovado e contratado" e que "os recursos (estão) disponíveis para aplicação nas despesas previstas, inclusive o pagamento de bolsas". "Os atletas já têm em mãos o contrato de que precisam para firmar o recebimento de auxílio pelos próximos doze meses", assegura o BNDES.


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