Acostumado a ganhar tudo num passado não muito distante, o Brasil vê a hegemonia de outros tempos cada vez mais abalada no vôlei masculino. A derrota para os Estados Unidos na final em Florença (ITA), no domingo, trouxe novo golpe na história recente da equipe, maior vencedora da Liga Mundial, mas em jejum de conquistas no torneio há quatro anos.
O último título em nível internacional foi a Copa dos Campeões de 2013. Em 2012, o time passou em branco e viu a ascensão de forças como a Rússia (atual campeã olímpica) e a Polônia (campeã da Liga Mundial naquele ano). Na Liga, o Brasil não sobe ao lugar mais alto do pódio desde 2010, quando derrotou os russos em Córdoba (ARG). É o maior hiato na era Bernardinho.
No período entre o ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas-2004 e a prata em Pequim-2008, o time faturou nove taças: três na Liga Mundial, da Copa dos Campeões (2005), da Copa do Mundo (2006), do Mundial (2006), dos Jogos Pan-Americanos (2007) e duas no Campeonato Sul-Americano (2005 e 2007).
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Entre o evento na China e a Olimpíada de Londres-2012 (foi vice para a Rússia), o número diminui para sete: dois títulos da Liga, Copa dos Campeões (2009), Mundial (2010), Pan (2011) e dois do Sul-Americano (2009 e 2011). Desde então, a missão tem sido mais difícil. O Brasil levou para casa apenas o troféu da Copa dos Campeões e do Sul-Americano no ano passado.
Apesar de tudo, o Brasil ainda é o líder do ranking da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), seguido pela Rússia, e chegará ao Mundial da Polônia, entre 30 de agosto e 21 de setembro, com status de atual tricampeão. Depois de ressurgir das cinzas na Liga Mundial, quando por pouco não ficou fora da fase decisiva, a Seleção tem agora a missão de renascer entre os campeões.