As novas equipes da Fórmula 1 deveriam disputar uma classificação separada no Grande Prêmio de Mônaco da próxima semana para não representar um risco aos outros pilotos, sugeriu o estreante brasileiro Bruno Senna nesta quinta-feira.
Senna, sobrinho do tricampeão mundial Ayrton que foi um grande vencedor nas ruas do principado do Mediterrâneo, disse que vai levantar a questão num encontro dos pilotos na sexta-feira antes do Grande Prêmio da Espanha do fim de semana.
As novas escuderias - Hispania, Virgin Racing e Lotus - estão muitos segundos atrás das equipes antigas e normalmente ocupam as últimas posições tanto no grid de largada quanto nas corridas.
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"Temos que discutir isso com Charlie (Whiting, diretor de provas), como vamos fazer isso", disse Senna a jornalistas no motorhome da Hispania (HRT), que já pertenceu às ex- equipes Jordan e Super Aguri. "Não é uma má ideia, para ser honesto, se eles tirassem seis ou oito carros do grupo, os carros mais lentos, e então os outros pilotos participam de uma sessão separada. Provavelmente será uma boa ideia para ambos", acrescentou.
"Não queremos alguém muito mais rápido que a gente nos passando, e eles não querem ter gente mais lenta à frente em todas as voltas. Isso é algo que estou pensando agora. Vou sugerir isso a eles e ver o que eles pensam".
Outros pilotos, com carros rápidos ou lentos, apoiaram a sugestão. "Não sei como seria feito, mas acho que 24 carros na pista (de Mônaco) será complicado. Vai ser realmente difícil", disse o italiano Jarno Trulli, da Lotus.
Robert Kubica, da Renault, disse que a classificação será um enorme desafio nas ruas apertadas de Mônaco, onde ultrapassar é quase impossível. "Este ano, com três equipes num ritmo muito mais lento, será muito mais difícil", disse o polonês a repórteres.