O cubano Santiago Antúnez é o próximo técnico estrangeiro a reforçar o atletismo brasileiro. Referência mundial na prova de barreiras, ele formou dois campeões olímpicos - Aníer Garcia, ouro em Sydney-2000, e Dayron Robles, vencedor em Pequim-2008 e ex-recordista mundial dos 110 metros com barreiras - e uma série de outros barreiristas de sucesso.
A negociação com o treinador está em curso e a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), em parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), espera concluir a contratação até o fim do mês. Com as tratativas em curso, ainda está indefinida a forma de trabalho do cubano - se ele ficará no Brasil em tempo integral ou prestará consultoria aos técnicos e atletas nacionais, como acontece com o ucraniano Vitaly Petrov, do salto com vara.
Antúnez se aposentou do atletismo cubano no início de 2013, mas não deixou de treinar alguns atletas, como Robles, que vive um sério litígio com a federação de seu país. O velocista está proibido de competir por Cuba após ter reclamado publicamente de falta de apoio.
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O principal atleta de barreiras no Brasil, atualmente, é Mahau Suguimati, que competiu no Mundial de Moscou, em agosto passado, nos 400 metros com barreiras. A contratação de Antúnez, segundo Antônio Carlos Gomes, superintendente de alto rendimento da CBAt, está voltada ao desenvolvimento da prova no Brasil. "Acho que não poderemos ter atletas em 2016, mas para depois disso".
O revezamento masculino dos 4x400 metros, que foi finalista do Mundial de Moscoum também terá consultoria internacional. No fim de 2013, os atletas passaram por um período de treinamento em Campinas com técnicos do CT do campeão olímpico Michael Johnson.
Ainda será definido se eles irão para os Estados Unidos - o CT fica no Texas - para campings ou para viver no país, como três velocistas do 4 x 100 metros (Evelyn dos Santos, Rosângela Santos e Tamiris de Liz).