O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) pediu oficialmente a revisão do resultado da luta de Esquiva Falcão Florentino na final da categoria até 75kg na Olimpíada de Londres. Na ocasião, o pugilista do Brasil perdeu para o japonês Ryoto Murata por 14 a 13, após sofrer uma polêmica punição do árbitro no terceiro e último assalto, e ficou com a medalha de prata.
Com base nas notícias de que o árbitro polonês Mariusz Gorn teria se arrependido de aplicar a punição que custou dois pontos ao pugilista brasileiro, o COB enviou uma carta para a Associação Internacional de Boxe (AIBA) para pedir a revisão do resultado da final olímpica.
"Tudo indica que houve um erro de interpretação do árbitro, por isso pedimos que a AIBA reveja o resultado final da luta. O COB tem o dever de lutar pelos interesses dos atletas brasileiros", afirmou o presidente da entidade, Carlos Arthur Nuzman, ao anunciar a medida.
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Após a disputa da final olímpica do peso médio, no último sábado, Esquiva reclamou bastante do resultado da luta. "Não acreditei quando recebi a punição. A punição deveria ter sido dada para os dois, estavam os dois se agarrando. No fim, foi por isso que perdi", lamentou o pugilista brasileiro de 22 anos, logo depois de perder a medalha de ouro.
Independente da polêmica na final e do pedido de revisão feito pelo COB, o resultado de Esquiva já o melhor da história do boxe brasileiro em Jogos Olímpicos. Antes, a única medalha tinha sido o bronze de Servílio de Oliveira em 1968. Em Londres, porém, o Brasil ganhou essa de prata e outras duas de bronze, com Adriana Araújo e Yamaguchi Falcão Florentino.