O Programa Geração Olímpica conta com a participação de dez bolsistas nos Jogos Olímpicos de Tóquio, cuja abertura oficial acontece nesta sexta-feira (23), às 8 horas. A partir dessa semana será possível conferir uma tabela que lista a data, o horário, a modalidade e a rodada dos competidores. Esse guia será atualizado de acordo com eventuais mudanças e também considerando possíveis classificações dos bolsistas da programa para as próximas fases.
É uma ação da campanha #TorcidaParanáemTóquio. Neste ano, o Paraná conta com a maior delegação de atletas da história nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio 2020. Ao todo, 35 representantes do Estado estarão na capital japonesa, número pouco superior ao time local na Olimpíada no Rio de Janeiro, em 2016, que contou com 34 atletas.
Bolsistas que vão competir:
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Ágatha Bednarczuk – Iniciou no esporte em Paranaguá, em 1992. Em 2001, decidiu ir para o vôlei de praia, modalidade na qual seguiria uma trajetória vencedora. Participou de edições do Campeonato Mundial nos anos de 2005, 2013 e 2015, sendo campeã na edição de 2015 ao lado de Bárbara Seixas. Foi campeã do Circuito Mundial de Voleibol de Praia Feminino em 2015 e 2018. Também foi eleita a melhor jogadora da competição em 2015. Neste mesmo ano conquistou o bronze no World Tour Finals em Fort Lauderdale e o título da temporada do Circuito Mundial. Em 2016, tornou-se medalhista olímpica. Atualmente, Ágatha faz dupla com Duda Lisboa.
Ana Sátila – Nascida em 13 de março de 1996, Ana Sátila é natural de Itaruma (MG). Começou a remar aos nove anos, em Primavera do Leste (MT), para onde se mudou aos 5 anos de idade. Com apenas 16 anos, foi a mais jovem integrante da delegação brasileira nos Jogos de Londres 2012, e, aos 20 anos, teve sua segunda experiência olímpica no Rio 2016. Em Jogos Pan-Americanos, Ana Sátila já soma três medalhas de ouro e uma de prata após participações em Toronto 2015 e Lima 2019. No Campeonato Mundial de Canoagem Slalom, conquistou quatro medalhas até o momento. A primeira foi bronze, C1, em 2015 e prata, Extreme K1, em 2017. A consagração do ouro foi em 2018 no Rio de Janeiro. Ana repetiu o feito em Tacen, em 2020.
Lucas Carvalho – Nascido em 16 de julho de 1993, Lucas Carvalho acredita em uma boa chance de medalha nas Olimpíadas em sua modalidade, o 4x400m. No começo da carreira, participou do Campeonato Mundial de Juvenis (Sub-20), em Barcelona, ainda quando disputava nos 110m com barreiras. Na transição para o adulto, passou a competir em provas rasas. Como profissional, coleciona alguns feitos: foi campeão do Ibero-americano dos 400m em Trujillo, no Peru, em 2018, fez parte do time olímpico no Rio-2016, como reserva do 4x400m masculino, além de marcar presença no Mundial de Londres-2017, e Doha-2019.
Nicole Pircio – Com apenas 18 anos, Nicole Pircio, atleta da ginástica rítmica, já carrega consigo uma história vitoriosa em Jogos Pan-Americanos. Ela conquistou uma medalha de ouro e duas de bronze em Lima, no Peru. Em sua equipe nas Olimpíadas de Tóquio, Nicole terá como companheiras Beatriz Linhares, Deborah Medrado, Geovanna Santos e Maria Eduarda Arakaki. Na competição, o Brasil tentará alcançar a final olímpica pela terceira vez na modalidade.
Tabata Vitorino – Aos 25 anos, Tábata Vitorino vai para a sua segunda experiência em Olimpíadas. Na primeira, no Rio-2016, a atleta ficou como suplente. Hoje, mais preparada e com melhores resultados, chega para a competição de Tóquio como uma das mais qualificadas do País em sua modalidade, o revezamento 4x100m. Tábata começou a competir com apenas 9 anos de idade e chega ao ponto mais alto de sua carreira até aqui ao competir em Tóquio.
Tatiane Raquel da Silva – Competidora dos 3.000m com obstáculos, Tatiane Raquel da Silva, hoje com 30 anos, já obteve vitória em mais de 40 competições brasileiras. Entre elas, nove no Troféu Brasil de Atletismo. Em 2018, ficou em primeiro lugar no Ibero-Americano, no Peru. Em 2019, venceu o Sul-Americano Adulto no Peru e conquistou o quarto lugar nos Jogos Pan-Americanos.
Vagner Souta – Aos 30 anos, o canoísta Vagner Souta já carrega medalhas de Pan-Americano no seu currículo, tanto em Toronto (2015), no Canadá, quanto em Lima (2019), no Peru. Está indo, agora, para a sua segunda participação em Olimpíadas. Em abril de 2021, garantiu a vaga no K1 1000m nos Jogos Olímpicos depois de o Pré-Olímpico ser cancelado devido à pandemia. Assim, a Federação Internacional distribuiu as vagas considerando os resultados de 2019.
Treinadores
No handebol, Leonardo Bortolini e Giancarlos Ramirez compõem a comissão técnica da seleção brasileira. Ex-jogador, Leonardo atuou pela seleção por 17 anos. Já Giancarlos construiu uma grande trajetória na equipe londrinense de handebol, comandando-a por quinze anos.