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Imbróglio

Federer pede por mais testes antidoping no tênis

Agência Estado
07 nov 2013 às 16:42

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Depois de vencer o francês Richard Gasquet nesta quinta-feira pelo ATP Finals, torneio que reúne os melhores tenistas da temporada, em Londres, Roger Federer não apenas festejou a sua vitória. Ele tocou em um ponto polêmico ao dizer que confia no atual programa antidoping do tênis, mas ao mesmo tempo pedir pela realização de um maior número de exames na modalidade.

Federer exibiu preocupação com a queda no número de exames antidoping nos últimos anos. "Eu não passei por testes em Basel e Paris, eu acho. Eu fui testado aqui depois do primeiro jogo. Eu apenas sinto que mais testes precisam ser feitos", disse o suíço, ao lembrar dos últimos torneios que disputou e agora sobre o ATP Finals.

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Em seguida, o suíço admitiu que os orçamentos existentes para um maior número de testes com os tenistas podem ser pequenos, mas apontou: "Acho que fiz uns 25 testes em 2003 e em 2004. Desde então, acho que este número está claramente caindo".

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Na última terça-feira, após derrotar justamente Federer em sua estreia neste ATP Finals, o sérvio Novak Djokovic fez duras críticas contra a Federação Internacional Tênis e contra a Agência Mundial Antidoping. Ele manifestou indignação com a pequena redução da punição aplicada ao seu compatriota Victor Troicki, tenista que nesta semana teve pena por doping reduzida de 18 para 12 meses pela Corte Arbitral do Esporte (CAS), mesmo depois de um exame de urina ter apontado resultado negativo para substâncias proibidas.

Para Djokovic, a decisão tomada neste caso mostrou como o combate ao doping no esporte é organizado de forma ruim. A pena final de 12 meses acabou sendo estabelecida porque Troicki não realizou um exame de sangue após ser eliminado do Masters 1.000 de Montecarlo, em abril.


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