Em meio a um momento conturbado e vendo sua delegação que iria aos Jogos Olímpicos do Rio se dissolver em meio a acusações de doping, a Rússia comemorou como uma medalha de ouro a liberação da nadadora Yulia Efimova para competir no Rio-2016. Ela estava provisoriamente suspensa depois de testar positivo para Meldonium em fevereiro.
Nesta terça-feira, a Federação Internacional de Natação (Fina) comunicou à nadadora a retirada da acusação contra ela. Logo em seguida, o Comitê Olímpico Russo avisou que ela se junta à equipe no próximo dia 1.º de agosto, já no Brasil. Efimova tem sua base de treinamento nos EUA.
Em abril, a Fina rejeitou a apelação da nadadora russa Yuliya Efimova, que desejava ter sua suspensão provisória por doping revogada para poder competir na seletiva olímpica da natação russa.
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Dias antes, a Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) havia admitido não punir atletas que tenham apresentado baixa concentração de Meldonium em seus exames antidoping realizados antes de 1.º de março. A substância só se tornou proibida em 1.º de janeiro e a maioria dos atletas que tiveram resultados adversos alegam que deixaram de consumir o medicamento no ano passado, ainda que resquícios tenham permanecido em seus organismos.
Esse sempre foi o caso de Efimova, uma das melhores nadadoras do estilo peito da atualidade e medalhista de bronze em Londres nos 100m peito. "Foi errado a Wada agir daquele jeito. Eles deveriam ter feito estudos antes de impor as suspensões. É necessário ser responsável com pessoas e com o esporte", comentou o ministro do Esporte da Rússia, Vitaly Mutko.
Apesar dessa vitória, a Rússia segue em maus lençóis. Na segunda, a Corte Arbitral do Esporte (CAS) avisou que só vai julgar o recurso da tenista Maria Sharapova em setembro, o que a deixa fora da Olimpíada. No domingo, a Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) rejeitou o pedido de 67 dos 68 russos que solicitaram exceção para participarem do Rio-2016. No levantamento de peso, a Rússia já perdeu duas vagas na Olimpíada e ainda corre o risco de ser banida.