A McLaren comemorou 50 anos de existência na última segunda-feira de uma forma amarga, pois a equipe, historicamente forte na Fórmula 1, nesta temporada tem sido apenas uma mera coadjuvante na categoria - ocupa a quinta posição no Mundial de Construtores, com 65 pontos em 11 corridas disputadas, e tem Jenson Button e Sergio Pérez nas respectivas 9.ª e 12.ª posições do Mundial de Pilotos.
Embora o campeonato deste ano ainda conte com oito provas pela frente, sendo a próxima delas neste domingo, em Monza, na Itália, a escuderia inglesa já admite que fracassou na construção de seu carro para esta temporada. Porém, está confiante de que conseguirá protagonizar uma grande reação em 2014, quando a F1 passará a contar com um novo regulamento técnico e adotará o uso de motores V6 turbo, em substituição aos atuais V8.
"Com o carro deste ano nós assumimos muitos riscos se compararmos com o modelo que tínhamos antes, especialmente com o que nós estávamos ganhando corridas no final do ano passado", disse Sam Michael, diretor esportivo da McLaren, para depois reconhecer: "Sabemos que cometemos um erro e tivemos muitas discussões de engenharia sobre isso internamente, mas sabemos que estamos avançando".
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A McLaren ainda não conseguiu sequer colocar um piloto no pódio nesta temporada da F1, mas Michael enfatizou que a equipe que desenhou e desenvolveu o carro atual é a mesma que construiu carros vencedores da equipe anteriormente. Por isso, não vê motivos para o time de Woking se desesperar e já projeta uma reação para 2014, embora admita que a escuderia siga buscando evolução para o modelo MP4-28 de 2013.
"Monza deveria ser (uma corrida) boa para nós, mas será difícil conseguir um pódio por mérito nosso, especialmente porque começamos a nos concentrar muito no carro de 2014", disse o dirigente, lembrando que com carro competitivos a McLaren conseguiu bons resultados na pista italiana.