Foi com muita festa e alegria que o paracanoísta que mora em Londrina Igor Tofalini foi recebido no aeroporto governador José Richa pela família e amigos. O paratleta retornou à cidade nesta quarta-feira (11) após garantir a medalha de prata na Paralimpíada de Paris, na França, na canoagem individual 200m VL2, prova em que os competidores usam o tronco e braços na remada. “Estou muito feliz por ser recepcionado pela minha família, amigos e trazendo essa medalha para o Brasil, o Paraná e Londrina. É fruto de muito trabalho, dedicação e fé”, resumiu.
Quem logo foi para os braços de Igor foi o filho mais novo, Joaquim, de um ano. Esperto e atento, já quis ver a cobiçada medalha. “Essa medalha significa muito para mim. Sonhei e lutei muito. Longe da família, dos meus amigos, minha esposa. São objetivos que colocamos e tem toda uma luta por trás”, destacou o “Peão das Águas”, como é carinhosamente conhecido. Ele ainda tem outro filho, João, de 16 anos.
O paratleta faturou o mundial da modalidade em 2018 e 2022 e já foi seis vezes campeão brasileiro. Essa foi a segunda Paralimpíada. A primeira havia sido a do Rio de Janeiro, em 2016, quando chegou até a semifinal. “Essa era uma medalha que queria colocar no meu quadro e hoje estou trazendo para casa. Escrevi meu nome na história dos Jogos Paralímpicos”, afirmou. Igor Tofalini ainda desfilou em carro aberto até o Iate Clube, onde treina e faz parte da equipe de paracanoagem. A tarde deverá ser recebido no gabinete do prefeito Marcelo Belinati.
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Quem não conteve a emoção ao vê-lo foi a esposa Fernanda Tofalini, que enalteceu a importância da conquista para toda a família. “O Igor é um exemplo de marido, de pai. Ficamos três anos longe para ele poder ir em busca desse sonho, que construímos juntos. Deu tudo certo e é muito bom receber ele com essa medalha. Ele é muito determinado e merece. Fizemos uma ‘rede’ para que pudesse se dedicar apenas com isso e agora ele volta para casa com a medalha”, enalteceu.
No último ciclo paralímpico em que Igor precisou ficar afastado de Londrina para os treinamentos e preparação, os familiares sempre davam um jeito de se reencontrar, seja com viagens ou o auxílio da tecnologia. Sem contato nenhum pessoalmente foram os últimos 40 dias, por conta da ida para Paris. “O Joaquim ainda não entende, mas já gosta de brincar com medalha e ver o pai na televisão. É muito legal. O João tem muito orgulho do pai”, comentou Fernanda.