As construções do campo de golfe dos Jogos Olímpicos de 2016, que está sendo preparado na Barra, zona oeste do Rio de Janeiro, seguem levantando polêmica. Nesta segunda-feira, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Organizador do Rio/2016, Carlos Arthur Nuzman, questionou as críticas em relação às intervenções ambientais causadas pelas obras para a Olimpíada durante palestra para estudantes de uma universidade parceira do Comitê organizador, no Rio.
Na quarta-feira, os responsáveis pelas obras do campo de golfe receberam do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) uma proposta que pede a recuperação e preservação de parte do local onde estão sendo realizadas as obras. Para isso, os construtores precisariam fazer um recuo no desenho original da instalação. A sugestão foi feita em audiência da 7ª Vara de Fazenda Pública do tribunal de Justiça do Rio, conduzida pelo juiz Eduardo Antonio Klausner.
"Será que, se tivéssemos essa rigidez nas questões ambientais, a gente teria o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor?", declarou o presidente do COB, diante do questionamento de uma estudante sobre a intervenção no meio ambiente causada por obras da Olimpíada de 2016.
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Após a palestra, Nuzman concedeu entrevista para alguns jornalistas presentes, mas evitou falar sobre a proposta do Ministério Público. "Não tenho que comentar as ações de ninguém. Tenho apenas que cumprir minha atividade de presidente do Comitê organizador, que é o que faço". Uma nova audiência para apurar o caso foi marcada para o próximo dia 17, às 15 horas.