Scottie Pippen, seis vezes campeão da NBA com o Chicago Bulls, voltou a expressar seu descontentamento com Michael Jordan pelo documentário "The Last Dance", lançado no ano passado pela Netflix em parceria com a ESPN. Em um trecho de seu livro, "Unguarded", publicado pela GQ nesta terça-feira (2), o ex-jogador de basquete disse que o MJ fez a produção para "provar que é maior que LeBron James".
"Os produtores concederam a ele [Jordan] o controle editorial do produto final", escreveu Pippen. "O documentário não poderia ter sido lançado de outra forma. Ele era o protagonista e o diretor", acrescentou, se queixando pelo fato da produção ter dado ênfase em Michael Jordan ao resgatar o último título do Chicago Bulls na década de 1990.
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"Michael estava determinado a provar para a atual geração de fãs que ele era maior do que a vida durante sua época -e ainda maior do que LeBron James, o jogador que muitos consideram seu igual, senão superior", destacou Pippen.
O ex-jogador ainda afirmou que Jordan recebeu US$ 10 milhões pelo documentário, mas que ele e seus ex-companheiros de equipe não receberam nenhum valor pela contribuição à produção.
Pippen e Jordan foram companheiros de Bulls e dominaram a NBA na década de 1990, vencendo seis títulos da NBA.
Em entrevista em dezembro do ano passado, Scottie Pippen já havia dito que não gostou da forma que foi retratado na série -"The Last Dance" conta os bastidores da temporada final de Michael Jordan no Chicago Bulls.