Pressionado pelas equipes da Fórmula 1, o presidente da FIA Jean Todt pediu nesta quinta-feira o cancelamento do GP do Bahrein ao chefão da categoria, Bernie Ecclestone. A prova foi reintegrada ao calendário deste ano e será disputada no dia 30 de outubro.
Todt fez o pedido em carta aberta divulgada à Associação das Equipes da Fórmula 1 (Fota). O presidente da FIA solicitou que o calendário seja "reexaminado" novamente, a exemplo do que aconteceu na semana passada, quando a prova no Bahrein foi restabelecida no circuito. O dirigente disse esperar "uma solução satisfatória para todos".
Todt tem sido pressionado pelas equipes desde a semana passada, quando a própria FIA decidiu pela corrida no Bahrein, sob influência do chefão da Fórmula 1. As equipes estão preocupadas com a logística e a falta de segurança no local, que sediou confrontos entre forças de segurança e grupos defensores dos direitos humanos no mesmo dia em que a prova foi remarcada.
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A corrida, que abriria a temporada em março, havia sido cancelada por conta dos protestos antigovernamentais que deixaram 30 pessoas mortas. O Centro do Bahrein para os Direitos Humanos disse ser contra a decisão de remarcar a prova, alegando que a ofensiva do governo, ainda em curso, incluiu prisões arbitrárias e tortura de manifestantes xiitas.
Com medo da situação política instável no Bahrein, algumas equipes já ameaçaram boicotar a corrida. Ciente dos riscos, Ecclestone disse no início da semana que poderia reavaliar a disputa da etapa. "Nós ouvimos o relatório da FIA e dizia que não havia problemas em todo o Bahrein. Mas não é isso que eu estou ouvindo e acho que nós podemos ver que precisamos ser cuidadosos", comentou o chefão da F-1.