A Seleção Feminina de Vôlei espera ter tirado lições das quatro derrotas sofridas para os Estados Unidos em uma série de amistosos realizados no mês de julho. Os duelos serviram para o técnico José Roberto Guimarães implementar uma estratégia diferente visando ao Grand Prix, que começa semana que vem, e ao Campeonato Mundial, no fim do ano. Ataques rápidos, com as bolas subindo apenas um metro da rede.
– Essa é a primeira vez em onze anos que pegamos um calendário assim. O Mundial de Clubes, que era em outubro, foi trazido para maio. Eu não esperava que dois times brasileiros (Molico e Sesi-SP), fosse para o torneio. Sete jogadoras nossas (Dani Lins, Fabiana, Sheilla, Thaisa, Adenízia, Camila Brait e Fabíola) jogaram até o início de maio. Mudou minha preparação. Os EUA só tiveram a Larson (ponteira) no Mundial. Agora, temos que correr contra o tempo – disse Zé Roberto, apos o treino desta quarta-feira, em Saquarema (RJ).
O treinador e as atletas são unânimes ao afirmar que a seleção americana mostrou-se em um estágio de preparação bem mais avançado. Quem também preocupa é a China, rival de estreia das brasileiras no dia 1º de agosto, às 12h30 (de Brasília), em Sassari (ITA).
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– Elas estavam em uma fase de preparação diferente da gente. Estão jogando com uma velocidade maior que a gente. diferente do que jogavam antes. Demoramos um pouco para nos adaptar. Só os dois últimos jogos foram mais iguais. É claro que saímos tristes com as derrotas, mas os amistosos foram super importante – disse a oposto Sheilla.
Apesar de tudo, a equipe notou evolução durante os confrontos. Os treinamentos estão sendo feitos em função de ataques e contra-ataques rápidos. – Os amistosos foram bons, apesar do resultado não ter sido o que nós queríamos. Pudemos ver como os Estados Unidos estão jogando rápido. Essas duas semanas que treinamos aqui foram em função delas. As meninas estão me ajudando, estou me sentindo em casa – afirmou a líbero Camila Brait.
Zé Roberto definiria ainda nesta quarta-feira os 14 nomes que viajarão para a primeira etapa do Grand Prix. Em Saquarema, ele treinava com 17 atletas. O time está no Grupo C, que conta ainda com Itália e República Dominicana.