Gerrie Nel, promotor do julgamente do atleta paralímpico Oscar Pistorius, pôs em dúvida afirmação feita pelo próprio sul-africano de que teria se sentindo "vulnerável" na noite em que atirou em sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp.
Na última audiência, o promotor alegou que não haviam motivos que levassem Pistorius e não se sentir seguro a ponto de atirar na namorada achando que seria um ladrão. – Aqui falamos de alguém com todos os meios para se proteger, que vivia em um complexo seguro, com um sistema de alarme – alfinetou o promotor para Wayne Derman, especialista em medicina desportiva que trabalhou com Pistorius e testemunhou falando sobre o possível medo que ele tinha.
Uma das alegações durante o processo foi de que sua extrema suscetibilidade a ser vítima de roubos e outro tipo de crimes podem explicar seu comportamento na noite do ocorrido. Porém, Gerrie Nel disse que apenas "pobres, sem-teto e idosas" tem o direito de se sentirem inseguras, ainda mais com toda infra-estrutura que o atleta biamputado tinha.
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O promotor considera falsa a versão de Pistorius, e o acusa de ter matado intencionalmente Steenkamp depois de uma briga, que teria sido ouvida por vários vizinhos intimados a testemunhar pelo próprio Nel.