Finalistas da Olimpíada de 2008 e 2012, Brasil e Estados Unidos estão prestes a disputar um novo confronto de caráter decisivo. A seleção brasileira feminina de vôlei irá estrear na fase final do Grand Prix contra as norte-americanas, nesta quarta-feira, a partir das 3h30 (horário de Brasília), no Hokkaido Prefectural Sports Center, em Sapporo, no Japão, onde espera confirmar a sua condição de atual bicampeã olímpica e de maior vencedor da história desta competição, com oito títulos.
Para isso, o técnico José Roberto Guimarães aponta a eficiência na defesa como fator chave para o time nacional. "Nós já jogamos uma vez nesta temporada. Os dois times se conhecem muito bem. Será um jogo de muito volume e o grupo que tiver um melhor posicionamento no sistema defensivo levará vantagem", ressaltou o treinador nesta segunda-feira.
Na primeira semana de disputa deste Grand Prix, o Brasil bateu os Estados Unidos por 3 sets a 1, em Campinas, e um novo triunfo seria importante para deixar o País com maiores chances de título, pois neste estágio da competição todas as equipes se enfrentarão e a seleção que alcançar o maior número de pontos será a campeã. China, Sérvia, Itália e Japão também disputam a fase final.
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E Zé Roberto fez uma série de elogios às norte-americanas antes de voltar a enfrentá-las, nesta quarta, deixando de lado o fato de as brasileiras já terem batido as rivais uma vez neste Grand Prix. "Os Estados Unidos têm uma das melhores equipes da atualidade. É uma das seleções mais organizadas no seu sistema de jogo tanto no ofensivo quanto no defensivo. As jogadoras são extremamente aplicadas e concentradas. Essa é a equipe que vamos enfrentar. Para fazermos um bom jogo contra os Estados Unidos temos que nos comportar da mesma maneira. É importante buscarmos um equilíbrio no nosso time na distribuição das funções", ponderou.
A líbero Fabi também qualifica o duelo diante dos Estados Unidos, um dos grandes favoritos ao título, como decisivo para o Brasil. "Essa será uma partida chave. É um adversário muito forte com um estilo de jogo que conhecemos. Um dos objetivos de estar na fase final é fazermos jogos como esse. Será uma estreia contra um adversário tradicional. Depois dos Estados Unidos, já temos pela frente o Japão, que tem um estilo completamente diferente. Acredito que o time que se adaptar melhor aos adversários será o campeão. São cinco jogos em cinco dias. Precisamos estrear bem, ainda mais em um clássico como esse", enfatizou a jogadora de 33 anos, com a experiência de quem joga pela 11ª vez o Grand Prix.