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União perfeita

Com mais de 300 anos, bolo de chocolate continua em alta

Redação Bonde
27 abr 2011 às 12:40
- Reprodução
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Conta a história que a parceria entre bolo e chocolate existe há mais de três séculos e de lá para cá ganhou inúmeras variações. Seja como for, o importante é que essa mistura deu certo e faz sucesso até hoje. Afinal, quem resiste ao sabor de um generoso pedaço de bolo com recheios que derretem na boca?

Origem do bolo

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O bolo nasceu provavelmente no Egito Antigo, onde era preparado como pão adoçado com xaropes de frutas, tâmaras e passas. Mais tarde, no período renascentista, a iguaria foi aperfeiçoada pelos romanos, que dominavam a técnica da fermentação. Eles a batizaram de bolo por causa do formato redondo, vindo de bola.

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Também foram os romanos que introduziram bolos em eventos comemorativos. Alguns historiadores apontam que, em casamentos, as famílias ricas preparavam massas com ingredientes especiais e as ofereciam aos deuses. Os bolos não eram comidos, mas amassados e arremessados na direção dos noivos.

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A tradição de bolos decorados teria começado nos casamentos da realeza européia do século XVI. O primeiro bolo de andares foi a sensação da cerimônia que uniu a italiana Catarina de Médici e o rei da França Henrique II.



O ano de 1800 foi de certa forma considerado o auge dos bolos. Durante o reinado da rainha Vitória na Inglaterra, os bolos eram enormes, chegando a pesar mais de 100 quilos e ter uma altura maior que dois metros.

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Os bolos demoraram a sair dos banquetes da nobreza por conta do alto preço e difícil acesso aos ingredientes básicos, além do trabalho para prepará-lo. O torrão de açúcar, por exemplo, tinha que ser cortado, sovado e peneirado.


O chocolate

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O chocolate foi uma das riquezas exploradas pelos espanhóis no Novo Mundo. Antes da colonização, os maias já cultivavam o cacau. Com a chegada de Colombo, os espanhóis começaram a plantar cacau nas terras americanas e exportar chocolate para a Europa a preços altíssimos. Assim como o bolo, o chocolate só era consumido pela alta sociedade. Somente com a Revolução Industrial o chocolate foi popularizado. Foram criadas máquinas de espremer manteiga de cacau que conseguiram tornar o chocolate mais consistente e durável.


União perfeita

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No século XVII, enquanto o chocolate era exclusivamente bebido, os confeiteiros ingleses estudavam uma forma diferente de consumi-lo. Em 1674, tiveram a brilhante ideia de adicionar cacau às misturas de bolos e servir a nova fórmula em empórios. Começou aí uma combinação que ao longo do tempo ganhou várias receitas.


Floresta negra e Petit gâteau

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Floresta negra - Afirma-se que o bolo floresta negra foi inventado em 1915, na cidade alemã de Bonn. A receita do bolo de chocolate com cereja foi deixada de herança pelo pâtissier Josef Keller e ganhou o mundo. O nome é uma homenagem à Floresta Negra, cadeia de montanhas do sudoeste da Alemanha. O chocolate simboliza a escuridão natural e suas lascas na cobertura representam as cascas das árvores das florestas.


Petit gâteau- Esquentar demais o forno não é de todo mal. Em um acidente desses surgiu o petit gâteau, pequeno bolo de chocolate com casca crocante e recheio cremoso. Não se engane com o nome francês, pois foram os americanos os criadores da receita. Nos anos 90, um aprendiz de chefe de cozinha aqueceu demais o forno e o quitute acabou agradando os clientes.

(Fontes: BBel Estilo de Vida, Fleischmann, História da Culinária)


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