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BELA MANCHETE

Positividade corporal e o recado de mulheres incríveis que já enfrentaram preconceito

Emily Müller
12 mar 2022 às 16:00
Modelo e influenciadora, Barbarhat Sueyassu,26 anos -
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 Muitas pessoas julgam que nossa sociedade se mostra mais livre em relação à aparência, estilo e a forma de comunicar das pessoas. E, muito dessa sensação vem por conta de movimentos sociais como o movimento Positividade Corporal, que trabalha em prol da aceitação às diferenças e à naturalização dos corpos fora do padrão- magra, alta, pele e cabelos lisos.


 Já tinha percebido esse incentivo e apoio aos corpos, biotipos e aparências que, muitas vezes, estão distantes do que há muito tempo tínhamos como padrão ideal de beleza?  Pois é, muito caminho ainda há a percorrermos, mas este movimento vem crescendo em relação às pessoas com sobrepeso, com nanismo, com deficiência e, doenças de pele como o vitiligo.

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 E como março é um mês em que nos dedicamos a abordar as múltiplas facetas e vitórias das mulheres, fui conversar com duas lindas representantes do movimento Positividade Corporal, que usam suas redes digitais como forma de conscientização: a estudante de Direito e influenciadora, Ana Carolina Müller , que nasceu com “desarticulação do joelho”, ou seja, nasceu sem parte da perna esquerda, e, a modelo e influenciadora, Barbarhat Sueyassu, que possui vitiligo, doença de pele que apresenta a descoloração da pele. Vem conferir este material lindo!

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“Eu comecei a falar sobre o vitiligo há muito tempo, mais especificamente quando surgiu o Facebook, nem existia o Instagram ainda. Mas com o surgimento do Facebook, surgiram os Grupos de aceitação e Corpo Livre. Eu sempre entendi que precisávamos falar sobre isso, para desmistificar o vitiligo, naturalizar para que as pessoas não reproduzam falácias, desinformação e preconceito”, conta a influenciadora e modelo, Barbarhat .

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Já a estudante Ana Carolina , conta que sempre foi instruída a não possuir nenhum tipo de insegurança, mas que nem sempre falou sobre o assunto nas redes. “Eu nasci com desarticulação do joelho, e nunca tive nenhuma insegurança, pois sempre fui muito instruída a não ter nenhum receio de não conseguir fazer algo, sempre fui muito incentivadapela família e amigos, Mas só após aparecer em algumas fotos nas redes sociais e receber mensagens de outras mulheres me apoiando, elogiando, que vi como era importante falar sobre isso e mostrar o dia a dia, acho maravilhoso isso”.

Barbarhat conta também que entende que sua maior função hoje, é mostrar para as pessoas que possuem vitiligo que a internet e, que, o mundo é um ambiente seguro, onde elas podem viver e aparecer normalmente. “Minha presença na internet se fortaleceu quando percebi que essa era uma forma de representa-las. Que as mulheres que tem a mesma condição, se vendo ali representadas, elas conseguem levar uma vida que realmente vale a pena ser vivida, sem se esconder atrás de roupas, de muita maquiagem, delas se mostrarem como são. E saberem que aqui existe um ambiente seguro”.

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 Por mais que Ana Carolina e Barbarhart possibilitem conteúdo significativo na internet e que possuem a mesma função: a de conscientizar, as duas possuem vivências diferentes no que diz respeito à já terem enfrentado preconceito. Enquanto Ana Carolina afirma não ter presenciado nenhuma situação constrangedora e direta de preconceito, a influenciadora Barbarhat conta que já precisou passar por situações em que o preconceito era claro. “Nunca tive nenhum receio de me expor, tanto nas ruas como nas redes sociais e escolas. E também nunca percebi nenhum preconceito. E não tenho vergonha nenhuma, sou muito feliz com a minha vida e nada me abala. Fui sempre muito respeitada pelas pessoas,e, se perguntam sobre minha condição, falo abertamente sobre a desarticulação do joelho”, esclareceu a estudante Ana Carolina.

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“Não tenho receio algum de me expor, sempre gostei da exposição, de tirar fotos, de mostrar como sou.Mas já enfrentei preconceito, já, não só na internet, mas também pessoalmente. Esse é o “preço que a gente”, quanto mais nos enxergam mais vão falar, inclusive besteiras...Mas isso não me abala, o preconceito raramente acontece e vejo que gero mais positividade que coisas como essa”, salientou a modelo Barbarhat.

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E por falarmos em enfrentamento, perguntamos a essas incríveis mulheres como lidam com a insegurança natural de cada ser humano. “Primeiramente precisamos entender que se comparar a alguém nunca é positivo. Se me comparo com alguém, com o que o outro tem, o que o outro faz melhor, a insegurança vem e é inútil. Identifique e potencialize seus próprios pontos positivos e, caso a insegurança seja grande, buscar ajuda também para entender os seus sentimentos é algo muito bom”, afirma Ana Carolina.

“Atualmente eu me sinto segura,apesar de ter minhas inseguranças normais. Acredito que se sentir inseguro é algo muito normal,que ninguém é % seguro com tudo, porém eu construí uma rede,uma rede que eu digo é buscar conteúdo e influenciadoras que me inspiram de alguma forma,e não somente mulheres que sejam parecidas comigo fisicamente, mas mulheres em que admiro a beleza única delas.Com isso, sigo muitas mulheres diferentes, que acabam me conscientizando sobre a s diferenças. E isso me faz não querer me comparar, a não comparar processos. Nunca serei igual a algumas influenciadoras que sigo e nem é pra ser, cada um é belo do seu jeito”.

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 E o Blog Bela Manchete terminou a entrevista pedindo para que essas mulheres que realmente só passam positividade, falassem quais são seus mantras. “Eu faço da dificuldade a minha motivação. A volta por cima vem na continuação. O que se leva dessa vida é o que se vive é o que se faz”, um refrão da música Pontes Indestrutíveis, da banda Charlie Brown Jr. é o mantra da estudante e influenciadora, Ana Carolina Müller;

 Já o da influenciadora e modelo, Barbarhat é uma citação que ela expõe em vários lugares. “Inclusive minha frase da bio do Instagram é “Minha missão é “quebrar padrões” e quebrar espelhos”. Assim que eu li, eu adotei para a minha vida, pois acredito que a gente tem de ter coragem de sermos nós mesmos mesmo não sendo perfeitos. É se respeitar”.

 E será que essas super mulheres que só crescem nas redes digitais têm mais projetos de vida?  De acordo com Ana Carolina, os projetos poderão demorar, mas ela já sabe o que quer. “Sei que podem demorar um pouco, mas pretendo seguir carreira na área da Segurança Pública como Delegada de Polícia, sei que é difícil, mas nada é impossível. E futuramente me tornar Juíza, estudo muito para isso. Eu realmente acredito que não devemos desistir dos nossos sonhos”.

 

“faz parte do meu projeto ampliar cada vez mais o esclarecimento sobre o vitiligo. Quero muito trabalhar com crianças, adolescentes e jovens tanto no ambiente escolar como fora dele, promover grupos de discussão e conversas sobre autoestima. É importante que todos, não somente os adultos tenham acesso a conteúdos mais reais , que possamos mostrar mais o real e não somente o “instagramável”. Que as pessoas se inspirem cada vez mais em perfis que incentivam a aceitação e a autoestima, apesar dos apesares”.

E aí, pessoal, muito conteúdo e conscientização com essas #incríveismulheres , certo? Vem conferir os perfis dessas mulheres que já me inspiram @carolwmuller e @barbarhat .


E lembre-se, quer sugerir uma pauta, fale com a gente pelo @belamanchete .

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