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Lucio Flávio

Londrina terá que encarnar espírito de final em Campinas

27 ago 2019 às 14:59

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Zagueiro Léo Rigo fará sua estreia no LEC diante do Guarani - Gustavo Oliveira/Londrina Esporte Clube
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O Londrina enfrentará o lanterna da série B e vai encontrar um clube em crise interna e externa, com enormes problemas financeiros, sem treinador e sem presidente. É o cenário ideal para uma reabilitação.

Na teoria, sim. Mas na prática é diferente. Não há nenhum jogo fácil no Brasileiro e o LEC precisa se preparar para uma "guerra" diante do Guarani. Se a crise é sem precedentes no Brinco de Ouro, o clube sabe que o jogo desta quarta-feira (28) é a primeira final do Bugre. Se perder novamente e fechar o primeiro turno com 13 pontos, pode carimbar o passaporte para a série C em 2020.

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Então, pode ter certeza, que apesar dos problemas, o Guarani vai entrar com o sangue nos olhos nesta partida e vai usar de todos os artifícios para ganhar o confronto. Além de se preparar técnica e taticamente, o LEC terá que ter preparo psicológico e entrar, definitivamente, no "clima" do jogo. Muitas vezes esta pegada vale mais que o ajuste do time.

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O Londrina viveu duas situações muito parecidas nesta série e foi mal nas duas partidas. Contra o Operário, a equipe dos Campos Gerais entrou a mil por hora e o Tubarão a dez. Quando acordou para o jogo, já estava perdendo por 2 a 0.

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Clima de tudo ou nada, o LEC encarou também contra o América na derrota por 4 a 3, no Independência. O Alviceleste até começou bem a partida, mas as lesões atrapalharam e o time se acomodou. Como resultado, tomou um sufoco do clube mineiro, que com a vitória saiu da zona do rebaixamento.


"Jogar com os times da parte de baixo acaba sendo mais difícil, em razão da pressão que eles entram no jogo". A afirmação do atacante Paulinho Moccelin não chega a ser uma novidade, mas mostra que os atletas sabem como precisam atuar nestas partidas. Só que este espírito tem que entrar em campo e não ficar só no discurso.


Dos 11 times que estão atrás do LEC na tabela, o Tubarão perdeu para Operário, América, São Bento e Oeste. E ainda empatou com Figueirense e Criciúma, este em casa. Foram 16 pontos desperdiçados. Se tivesse, por exemplo, conquistados cinco pontos nestes seis jogos, estaria no G4.

São resultados que farão muito falta no final e não podem mais ser recuperados. O Londrina já sabe da pressão que enfrentará em Campinas e da forma que precisa jogar. Resta esperar que o time tenha aprendido a lição e que o final seja diferente.


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