A licitação para reforma da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do jardim do Sol, na zona oeste de Londrina, deu fracassada. As seis empresas interessadas em assumir a obra foram desclassificadas pela prefeitura. Entre os problemas apontados pela secretaria municipal de Gestão Pública estão a falta de documentos e o não cumprimento de regras previstas em edital.
“Entre os documentos que faltaram está a comprovação técnica de que já fizeram obras dessa magnitude, que é uma obra de engenharia, mas voltada para a parte estrutural, de fundação. A secretaria municipal de Obras, na publicação do edital, entendeu que era importante consignar isso”, explicou o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado.
Essa é a segunda licitação prevendo o trabalho que acaba frustrada. O primeiro certame foi suspenso pelo próprio município, em setembro, para correção na planilha de custos. Agora, a expectativa é de que o edital seja republicado nos próximos dias. “Os valores não serão alterados, mas existe um prazo legal para que isso (republicação) aconteça”, destacou.
Leia mais:
Receita Federal retém R$ 3 milhões em produtos nos Correios de Londrina
Londrina EC marca jogo contra o Maringá em Alvorada do Sul
"Senhor dos Anéis": novo filme em animação da franquia estreia em Londrina
Em carta, Arquidiocese de Londrina orienta e destaca o Jubileu da Esperança
O custo previsto para as intervenções é de R$ 1,6 milhão. O prédio da unidade foi inaugurado em 2015, entretanto, no ano seguinte começaram a aparecer rachaduras, além de outros problemas estruturais. A reforma prevê intervenções na alvenaria, revestimentos de paredes e teto, esquadrias, pisos, cobertura e instalação hidráulica e elétrica. O prazo é de oito meses.
Durante as obras, os pacientes terão que ficar num local improvisado. A secretaria de Saúde tem, por enquanto, três opções: um prédio que já serve para atendimentos de saúde na avenida Bandeirantes (área central), onde funcionava uma igreja na esquina da rua Benjamin Constant com a rua Paraíba (centro) e uma estrutura no Alto da Colina (zona oeste).
“Dois locais já pedimos para a comissão responsável por fazer a análise do valor de mercado do aluguel visitar e um terceiro estamos fechando a documentação para também pedir a avaliação”, elencou.
LEIA MAIS NA FOLHA DE LONDRINA.