Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Londrina soma 40 mil casos

Paraná termina período epidemiológico com 595 mil confirmações e 610 mortes por dengue

Redação Bonde com AEN
30 jul 2024 às 17:59

Compartilhar notícia

- Pedro Ribas/Arquivo AEN
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Publicado nesta terça-feira (30), O último informe da dengue do período epidemiológico, iniciado em 30 de julho de 2023, contabiliza 939.453 notificações, 595.732 casos confirmados e 610 mortes em decorrência da doença no Paraná.  Neste último boletim divulgado pela Sesa (Secretaria de Estado da Saúde), foram registrados mais 8.031 casos de dengue e 39 óbitos na última semana. 


Londrina ultrapassa 40 mil casos confirmados

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Londrina (40.552), Cascavel (32.338), Maringá (23.232), Apucarana (18.619) e Ponta Grossa (17.440) foram os municípios com mais casos confirmados neste período epidemiológico. No total, são 397 municípios com confirmações da doença. Apenas Agudos do Sul e Tunas do Paraná, na Região Metropolitana de Curitiba, não tiveram registros – Tunas do Paraná aparecia até há pouco com um caso confirmado, que foi descartado. 

Leia mais:

Imagem de destaque
Saiba mais

No Norte do Paraná, 'a igreja que cresce para baixo', em arquitetura neogótica

Imagem de destaque
Vale do Ivaí

Carro de Londrina se envolve em colisão frontal em Ivaiporã

Imagem de destaque
Veículo fugiu

Condutora de motocicleta sem habilitação morre em colisão em Rolândia

Imagem de destaque
Noroeste

Motociclista morre em colisão frontal com caminhonete em Guairaçá


Em relação aos óbitos, Cascavel (57), Londrina (52), Toledo (44), Apucarana (27) e Francisco Beltrão (19) lideram a lista.

Publicidade


No Paraná, o panorama das arboviroses é divulgado pela Sesa há pelo menos 33 anos. Em 1991, os primeiros dados registrados apresentaram 161 notificações da dengue e 16 casos importados confirmados ao longo de doze meses. No ano de 1993 foram registrados os primeiros casos autóctones do Estado, três no total.


A partir de 1995, o aumento dos casos autóctones foi expressivo, totalizando 1.519 dos 3.595 casos notificados naquele ano. À época, a população paranaense era de 8,7 milhões de habitantes e havia uma incidência de 17,43 casos autóctones por 100 mil habitantes. Os dados atuais são de 525.631 casos autóctones em uma população de 11,5 milhões de habitantes – uma incidência de 4.532,28 por 100 mil habitantes.

Publicidade


Até o período 2023/2024, o ano epidemiológico 2019/2020 era o que concentrava mais casos, com 227.724, além de 177 óbitos.


Mudanças climáticas podem ter contribuído para o aumento da proliferação do mosquito da dengue

Publicidade


Para a coordenadora da Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte, os dados de 2023/2024 podem ser atribuídos, em grande parte, às mudanças climáticas, influenciadas, principalmente, pelo El Niño. “As regiões que historicamente apresentavam baixa circulação viral passaram a apresentar um cenário de impacto", diz. "O aumento da pluviosidade e das temperaturas médias tem sido importantíssimos para a proliferação do Aedes, fazendo com que a densidade vetorial aumente, o que reflete na transmissão da dengue, sendo imprescindível a eliminação dos criadouros”.


Imagem
Biofábrica de Aedes aegypti que não transmite dengue é inaugurada em Londrina
Foi oficialmente inaugurada nesta terça-feira (30) a biofábrica do Método Wolbachia em Londrina, que promete ajudar no combate a


A Sesa se mantém vigilante quanto ao cenário e já trabalha definindo novas e contínuas ações para o novo período epidemiológico, que teve início em 28 de julho de 2024. “Já projetamos e programamos ações para o próximo período sazonal. Só nos últimos seis meses investimos R$ 100 milhões para apoiar gestores municipais nas ações de Vigilância em Saúde. Não faltam recursos. Mas pedimos a colaboração de toda a população com a eliminação de potenciais criadouros do vetor”, complementa Ivana Belmonte. 

Publicidade


O secretário estadual da Saúde, Cesar Neves, lembra que o último período foi de muito trabalho e dedicação das equipes. “A dengue está presente em praticamente em todo o País, com mais de 6 milhões de casos e 4,8 mil óbitos, e no Paraná não foi diferente. Assim como em outros estados, aqui também houve enfrentamento dessa grande epidemia. Não medimos esforços para a realização de ações resolutivas, porém precisamos da ajuda da população”, afirmou.


A situação em relação à doença fez com que o Governo do Estado decretasse, em março, a situação de emergência em saúde pública para a dengue. A decisão foi tomada devido ao aumento no número de casos e óbitos pela doença. A vigência do decreto foi de 90 dias.

Publicidade


VÍRUS


No período 23/24, foram detectados três sorotipos de dengue em circulação no Paraná: DENV-1, DENV-2 e DENV-3. O DENV-1 teve a maior circulação nos municípios, representando mais de 80% das amostras tipificadas pelo Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen). “A dengue é uma doença endêmica, temos casos durante todo o ano, mas o período de maior concentração de casos notificados teve início em janeiro e foi até maio, sendo que março e abril concentram o maior número de casos”, explicou a coordenadora da Vigilância Ambiental.

Publicidade


CHIKUNGUNYA E ZIKA


Durante este período de um ano não houve confirmação de casos de zika no Paraná. Em relação à Chikungunya, o Estado registrou 1.920 notificações, 240 casos confirmados e nenhum óbito pelo agravo. Houve o registro de 183 casos autóctones e, destes, 77 eram pacientes residentes do município de Foz do Iguaçu, concentrando 42% dos casos autóctones no Paraná.


O informativo da dengue voltará a ser divulgado pela Vigilância Ambiental da Sesa na terceira semana de agosto. Confira os dados do último relatório da dengue AQUI. Outras informações estão neste link.


LEIA TAMBÉM:


Imagem
Mais de quatro mil carteiras de habilitação aguardam retirada em Londrina
Levantamento realizado pelo Detran-PR (Departamento de Trânsito do Paraná) mostra que 103.690 CNH (Carteiras Nacionais de Habilitação) aguardam retirada nas Ciretrans (Circunscrições Regionais de Trânsito) desde 2019.
Imagem
Londrina conclui modernização da rede de iluminação em vias públicas
Em um cerimônia simbólica no início da noite desta segunda-feira (29), a Londrina Iluminação e a Prefeitura fizeram a substituição da ‘última’ lâmpada a vapor por uma luminária de LED na Avenida Luigi Amorese, na zona oeste da cidade.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo