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Do inferno ao céu em apenas uma rodada

02 mai 2003 às 18:33
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Olá, amigos do Esporte! Na semana passada, terminei o texto principal da coluna, que falava sobre o medo que sentimos do medo dos nossos times, com as seguintes frases: ''Não tememos o eterno pois a vida dura uma rodada. Não tememos o inferno pois o gol trará o céu.'' E o gol trouxe mesmo o céu para todas as torcidas dos clubes paranaenses que estão no Brasileirão.

Menos a do Londrina, que tropeçou na estréia, mas terá a chance de mostrar, nesta sexta-feira, que a campanha de mobilização de toda a cidade não será à toa. Por enquanto, o Londrina ainda não desceu ao inferno, mas está num purgatório.

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Ao céu foram os atleticanos com a vitória guerreira, de virada, por goleada, de 5 a 2 depois de estar perdendo por 2 a 0 para o Criciúma e ter apenas dez jogadores.

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Ao céu foram os paranistas, que venceram todos os três jogos no Pinheirão. Mais que isso, no Pinheirão, o Tricolor marcou nove gols e sofreu apenas dois.

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Ao céu, foram os coxas com a vitória heróica, misturando fibra, técnica e aplicação tática para derrubar o Galo no Mineirão, coisa que não acontecia havia 30 anos.


Melhor do que tudo isso, no fim de semana passado, os times de Curitiba marcaram, juntos, dez gols e sofreram quatro. Um belo saldo de seis gols que tirou Atlético e Coritiba da perigosa zona de rebaixamento e manteve o Paraná entre os primeiros.

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Mas é preciso conter a empolgação, pois, repetindo o que já escrevi na semana passada: a vida dura uma rodada.


Tubarão - Na estréia da Série B, o Tubarão londrinense foi atacado e perseguido. Quase igual aquele que apareceu nas praias cariocas e acabou linchado. Na estréia em casa, amanhã, embora com o time ainda desfalcado, os jogadores têm que mostrar muita raça além, é claro, de um pouco de técnica, pois só bicão não ganha jogo.

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A cidade de Londrina está se pintando de azul e muito esperançosa de ver um bom desempenho do time para poder chegar, pelo menos, entre os oito primeiros colocados e disputar o mata-mata.


A derrota na primeira rodada, deixou todo mundo um tanto desanimado, mas não apagou ainda a chama da esperança. Por isso o jogo de amanhã será decisivo para reconquistar a torcida. Mas, por outro lado, os torcedores terão que ser pacientes neste início. Como o time ficou muito tempo sem jogar oficialmente, é normal ter altos e baixos até conseguir a consistência adequada. Ruim será ter dois ''baixos'' seguidos e nenhum ''alto''.

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Portanto, regra óbvia no futebol: vencer é fundamental. Caso contrário, será difícil convencer o torcedor a manter o apoio. Afinal, os londrinenses ainda não conseguiram curar seus ferimentos depois de tão maltratados nos recentes anos pelas péssimas campanhas no Brasileirão.


Sem ele - Torcedores do Atlético estão animados com a ausência de Rogério Corrêa do time principal. É uma ausência que preenche uma lacuna.

Robinho - Robinho convocado para a seleção. É promessa de arte. Um futebol dionisíaco, como bem escreveu o mestre Armando Nogueira, comparando-o ao apolíneo Diego. Queria escrever sobre a estréia dele, mas o tempo me driblou e eu tive que entregar a coluna antes da partida. Senti-me como se sentem os zagueiros que tentam parar o jogador: frustrado. A única coisa que desejo, do fundo do coração, é que ele não seja mais um Denilson.


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