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O Estatuto do torcedor e os lugares marcados

04 dez 2003 às 10:59
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Olá, amigos do Esporte! A coluna da semana passada, falando como o Atlético tentou burlar o Estatuto do Torcedor, provocou os torcedores atleticanos que se apressaram a responder.

Alguns só xingaram, outros questionaram a obrigatoriedade de se marcar os lugares dentro dos estádios. Afirmaram que o torcedor brasileiro gosta de procurar amigos, de vibrar e não ficar sentado. Têm o costume de acompanhar o ataque do seu time e, portanto, trocar de lugar de um tempo para o outro.

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De meu lado, argumentei, respondendo individualmente aos e-mails, que a numeração de lugares serve para garantir que qualquer pessoa escolha onde sentar, compre o ingresso no lugar que quiser e tenha a garantia de encontrar esse lugar vago quando chegar. Assim como acontece nos teatros.

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Mas talvez esta não tenha sido a melhor defesa. Até então eu não tinha tido conhecimento de um dado referente ao campeonato inglês de futebol. Durante a transmissão da partida entre Chelsea e Manchester United, o comentarista Paulo Vinícius Coelho, o PVC, da ESPN Brasil, informou que o estádio do Chelsea, que tem capacidade para cerca de 45 mil espectadores, tinha ocupação média próxima a 92% no campeonato inglês.

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Fiquei mais surpreso ainda quando ele informou que aquela média de ocupação era apenas a sétima do campeonato. Então como andar, mudar de lugar e acompanhar o ataque do time em um estádio com mais de 90% de ocupação média? O torcedor brasileiro teria se acostumado a uma falha ao preferir o estádio vazio ao estádio cheio? Espero mais e-mails com respostas e opiniões.


Raposão - Foi bela e merecida a festa do Cruzeiro na conquista de seu primeiro título de campeão brasileiro. Com mais de 70% de aproveitamento durante toda a competição, mostrou-se mesmo um time competitivo desde o início. É uma equipe equilibrada em todos os setores, que não dá grandes espetáculos, mas é uma máquina programada para vencer.

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Ao contrário de outros times, não viveu de momentos excepcionais, mas foi constante, como deve ser uma boa equipe. Nos seis jogos dos times de Curitiba contra o Cruzeiro, foi também constante o comentário dos comentaristas das rádios locais.


O time que jogava contra o campeão sempre jogava bem. Mas acabava perdendo. O mesmo aconteceu na partida decisiva, na qual o Paysandu também jogou bem e também perdeu.

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No campeão, além de Alex, que foi o craque do time e do campeonato, brilharam o goleiro Gomes, o zagueiro Edu Dracena e o volante Maldonado. Só Alex é acima da média. Os outros são apenas bons, assim como o time.


A grande vantagem e que talvez tenha sido o motivo principal para que o clube conquistasse o título inédito, foi que todos tiveram consciência que o time era apenas bom, não era excepcional.


Limitações - Reconhecer as próprias limitações faz com que se busque a superação. Foi a lição dada pelo Cruzeiro. Muitos jogadores e muitos times se acreditam melhor do que realmente são. Então não vêem necessidade de buscar a superação e acontece uma acomodação.

É quando a verdadeira face do time aparece e as limitações ficam expostas. Talvez seja o que esteja acontecendo com o Coritiba. Espera-se que os jogadores tenham caído na real depois da ''chacoalhada'' desta semana.


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