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Energia

Com DNA inovador, Copel investe no desenvolvimento tecnológico

Jéssica Sabbadini - Especial para a Folha
08 fev 2025 às 11:56
Divulgação/Henrique Atuba

Um dos projetos encabeçado pela companhia é voltado à prevenção de apagões em caso de eventos climáticos extremos


Inovação é uma das palavras mais importantes do momento porque inovar é fazer de uma maneira diferente, com um olhar estratégico para entender as necessidades e as oportunidades e encontrar uma nova forma de atuar, de estabelecer colaborações, gerar parcerias, produzir conhecimento e soluções para o mundo.

São todos esses pontos que marcam a trajetória de 70 anos da Copel (Companhia Paranaense de Energia), empresa que vem inovando e fazendo a diferença no que diz respeito à qualidade do atendimento aos clientes, à segurança dos colaboradores e aos jovens que estão em vias de ingressar no mercado de trabalho.

Diretor Comercial da Copel Distribuição, Júlio Omori explica que a companhia encabeça diversos projetos que visam à inovação e ao desenvolvimento tecnológico tanto internamente quanto em âmbito externo. Na visão do diretor, um dos fatores que ajudam a colocar em prática as metas traçadas são as parcerias de longa data com universidades e institutos, principalmente pela possibilidade de ultrapassar as barreiras institucionais e criar um ecossistema de inovação que envolva diversos entes.

Omori afirma que uma parte da receita da Copel volta como investimento e incentivo à inovação por meio da pesquisa e desenvolvimento, abarcando ações em conjunto com 15 instituições de dentro e de fora do Paraná, assim como o apoio em diversos níveis dentro do ensino superior, desde a produção dos trabalhos de conclusão de curso até o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão. “É dessa forma que a gente consegue unir esse ecossistema com os desafios, as dores e as tendências que enxergamos para o setor de energia elétrica”, aponta. A destinação de recursos para pesquisas que promovam inovação no setor elétrico é regulada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Prever eventos climáticos


Parte da receita da Copel volta como investimento e incentivo à inovação: produzindo soluções | Foto: Divulgação

Parte da receita da Copel volta como investimento e incentivo à inovação: produzindo soluções 


Com uma relação próxima há mais de três décadas, a Copel teve uma participação fundamental na fundação do Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná), destacando os benefícios que o trabalho em conjunto traz para o setor econômico e a sociedade em geral.


O Simepar monitora de perto os eventos climáticos em todo o estado e há cerca de sete anos, a Copel e a entidade deram início a um projeto para minimizar os efeitos causados por eventos climáticos. A partir daí, um sistema de inteligência artificial foi desenvolvido para apoiar os centros de controle na previsão de eventos de curto e médio prazo. Com esses dados em mãos, é possível prever com antecedência o número de clientes que poderiam ser impactados com os apagões e, com isso, movimentar as equipes para atendimentos preventivos e corretivos de maneira mais ágil.


Além disso, é possível identificar os municípios que seriam mais impactos por aquele evento climático e, assim, comunicar as prefeituras para que medidas de segurança possam ser adotadas. A ideia, segundo ele, é ofertar a longo prazo o projeto para outras concessionárias que queiram usar tecnologia para melhorar a qualidade do serviço ofertados aos consumidores.


Treinamento com drones: companhia tem diversos projetos de desenvolvimento tecnológico | Foto: Divulgação

Treinamento com drones: companhia tem diversos projetos de desenvolvimento tecnológico


Segurança em primeiro lugar


Capacete com sensor que detecta campos elétricos a uma distância segura da rede | Foto: Divulgação/Henrique Atuba

Capacete com sensor que detecta campos elétricos a uma distância segura da rede


Ao pensar na segurança dos seus colaboradores, a Copel é detentora da patente de um capacete com detector de tensão em parceria com o Instituto Lactec. A ideia veio justamente de um programa interno que abre as portas da companhia para que seus colaboradores possam trazer sugestões de projetos que possam trazer benefícios para todos.


Omori afirma que a prioridade dentro de qualquer setor da companhia é a segurança. Considerando que o Brasil adota o sistema de redes elétricas aéreas, a proposta foi incluir no capacete, equipamento obrigatório para os colaboradores, um sensor que detecta campos elétricos a uma distância segura da rede. Caso a distância mínima de segurança for rompida, o dispositivo emite um aviso sonoro.


Após várias etapas de desenvolvimento, mais de 2 mil técnicos eletricistas da Copel já utilizam o equipamento, que passam por testes antes e depois da utilização em campo. “São anos de pesquisa e é um produto essencial para a segurança dos trabalhadores”, ressalta.


Hackathon Copel

Hackathon Copel, momento dos universitários colocarem em prática o que aprenderam em sala de aula | Foto: Divulgação

Hackathon Copel, momento dos universitários colocarem em prática o que aprenderam em sala de aula


Sinônimo de inovação, o Hackathon Copel nasceu em 2016 com o objetivo de colocar jovens universitários para discutir os problemas e as necessidades do setor energético e, principalmente, apresentar as possíveis soluções. É o momento dos estudantes colocarem em prática o que foi aprendido em sala de aula, expandindo o conhecimento para outros campos.


A ideia de realizar o hackathon surgiu quando a Copel sediou o maior evento sobre distribuição de energia elétrica da América Latina, o Sendi. Naquele ano, 300 jovens participaram do evento nacional. Ele inspirou a criação de uma maratona própria, que já chegou à terceira edição. Lapidado, o objetivo do Hackathon Copel é construir ideias e, a partir daí, colocá-las em prática dentro da companhia.


Entre as temáticas mais recentes estiveram as redes elétricas inteligentes - área em que a Copel conduz o maior programa da América Latina - além do atendimento digital aos clientes.


Na edição mais recente, um grupo de estudantes da UEL (Universidade Estadual de Londrina) resolveu encarar o desafio relacionado à digitalização dos serviços, e desenvolveu uma ideia para conectar a Copel e os usuários através de um aplicativo de agendamento. Ao precisar de algum serviço da companhia, como a ligação de uma rede elétrica, o usuário entra no aplicativo e agenda o melhor horário para ser atendido pelas equipes. Após o término do período de estágio desenvolvido pelas estudantes para a elaboração do produto, a empresa irá avaliar a viabilidade de implantação da nova tecnologia.


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