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Análise da especialista

Tempestade em Londrina surpreende meteorologia e faz cidade quase dobrar média pluviométrica

Gustavo Batista - Estagiário
25 out 2021 às 10:44
- Marcos Zanutto/Arquivo FOLHA
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A severa tempestade, que tirou a energia elétrica e distribuição hídrica de muitos, destelhou residências e fez as águas do Lago Igapó se confundirem com a rua alagada ao seu lado, chamou atenção e foi registrada em imagens por inúmeros londrinenses. Ela foi uma surpresa, inclusive, para a meteorologia.


Quando o Bonde publicou que a previsão do IDR-PR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná) era que a chuva chegasse sem volume significativo, um leitor, que já havia testemunhado o intenso temporal, comentou: "A chuva foi tão insignificante que estamos sem energia no bairro". Uma outra internauta escreveu: "Aí gente pelo amor de Deus, o tempo muda de uma hora pra outra, não tem como saber ao certo".

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A agrometeorologista Angela Costa confirma a declaração desta segunda. Para a pesquisadora, os eventos foram rápidos a ponto de contrariar a expectativa do IDR, que conta com estação meteorológica na zona sul da cidade.

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Essa veloz reversão do clima é característica da primavera, alerta a pesquisadora, que não descarta a ocorrência de eventos correlatos nos dias que se seguem. Desta vez, a formação de última hora das nuvens associada à frente fria oriunda do sul brasileiro pode ser culpabilizada pelos estragos.

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O resultado foi o acumulado pulviométrico de 88,6 milímetros só no sábado (23) e domingo (24). Em outubro, são 294,4 mm acumulados. A média histórica de todo o mês é 152 mm e, conforme Costa, a cidade pode facilmente dobrar este índice pois já há novas chuvas previstas para esta semana. Confira a previsão do tempo.


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Granizos

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O som das pedras de gelo batendo nos telhados pode ter tomado o sono de muitos. Costa explica que os granizos foram formados na região pois a temperatura quente de 31,2ºC, que antecedeu a chuva, encontrou o sistema de ar frio presente na mais elevada camada atmosférica.

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O choque térmico transporta a massa de água do estado líquido ao sólido e resulta este fenômeno.


Céu alaranjado


O céu nublado deu espaço a um atraente retrato natural alaranjado no fim deste domingo (26). O motivo desta coloração, no entanto, não é tão belo assim. A meteorologia explica como ela se forma. Confira.


*Sob supervisão de Larissa Ayumi Sato.


Em clique da estudante Thaynara Junqueira, é possível perceber a mistura de cores no céu de Londrina - Acervo pessoal/Thaynara Junqueira
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