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Lucio Flávio

Continuidade da SM é necessária, mas acordo com o LEC não será fácil

11 mar 2020 às 16:10
- Gustavo Oliveira/Londrina Esporte Clube
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O Londrina ainda não sabe quem vai pagar a conta do futebol no Campeonato Brasileiro. E isso é terrível para o planejamento do clube. Quanto mais tempo passa sem uma definição, mais difícil será para ter um time competitivo a partir de maio.

Não há um prazo para a novela terminar. Nenhum novo encontro entre as partes foi agendado e isso comprova que um novo acordo entre os lados não será de fácil solução. A diferença dos pedidos é enorme. Como publicamos aqui, Malucelli quer R$ 350 mil/mensais de ajuda do clube. O LEC oferece R$ 140 mil. Se os parceiros não cederam, a parceria pode ficar ainda mais comprometida.

Não acredito que a parceria seja rompida antes do prazo final, em dezembro. Não é interessante para nenhuma das partes. Pelo lado comercial e econômico. A continuidade até o final do ano significa sobrevida para os dois lados, que continuam na busca de um novo investidor.

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Se sair agora, o SM não tem o que fazer com o seu CT. Virará um elefante branco e não será vendido se não tiver o Londrina como contrapartida. Por outro lado, o LEC se consegue "vender" muito melhor se apresentar o CT como um ativo. Um depende do outro para encontrar interessados a partir de 2021.

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Do ponto de vista econômico, ninguém consegue sobreviver sozinho até o final do ano. A SM não tem dinheiro para montar um time, minimamente capaz de evitar um novo rebaixamento, e o Londrina também não tem condições de tocar o futebol sozinho. Dinheiro o LEC até tem, mas falta gente interessada, disposta e capacitada para assumir a responsabilidade de comandar o futebol.


Então, meus amigos, se ficar o bicho pega e se correr o bicho come. A única alternativa para os dois é adequarem as suas pedidas, chegarem a um consenso e tocar o barco até o final do ano. Que a estrutura seja enxugada, que os valores sejam readequados e que o dinheiro seja investido totalmente no futebol e não em "acessórios". E que a meta esteja clara: evitar um novo rebaixamento.

Ao mesmo tempo, que as partes continuem trabalhando para encontrarem novos parceiros para 2021, porque a parceria SM/Londrina não tem mais condições de continuar a partir do próximo ano. Só que todas estas definições necessitam de urgência, sob o risco do Londrina chegar no fim do ano no mesmo patamar de 2014.


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